Alagoas soma 550 internações por queimaduras no HGE desde 2019
Dados são referentes aos casos recebidos na Central de Tratamentos de Queimados da unidade

Junho é marcado pelas festas de São João e também por uma campanha da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ): O Junho Laranja. A conscientização acontece com o intuito de chamar a atenção da sociedade para o problema que acomete, em média, um milhão de pessoas no país todos os anos.
Em Alagoas, de janeiro de 2019 a abril de 2021, 550 pessoas precisaram ser internadas no Centro de Tratamento de Queimados do Hospital Geral do Estado(HGE), de acordo com dados do maior hospital público de Alagoas repassados à Agência Tatu.
Em 2019, foram 270 internamentos de pessoas que foram vítimas de queimaduras. Já em 2020 o número caiu em 19%, passando para 218 casos. Até o mês de abril deste ano, 62 internações por queimaduras foram registradas no HGE.
Os dados também mostram que entre as seis faixas etárias classificadas pelo Centro de Tratamento de Queimados, crianças de 0 a 10 aparecem com o maior número de casos relacionados às outras faixas etárias nos últimos dois anos. Em 2019, as crianças representaram 40% do total do número de pessoas internadas, com 107 casos de um total de 270. Em 2020 a porcentagem se manteve, mas o número de atendidos caiu de 107 crianças para 86.
Este ano, o perfil segue o mesmo. Dentre as 62 internações, 43% eram de crianças. Os dados também mostram que entre as seis faixas etárias classificadas pelo Centro de Tratamento de Queimados, crianças de 0 a 10 aparecem com o maior número de casos relacionados às outras faixas etárias nos últimos dois anos. Em 2019, as crianças representaram 40% do total do número de pessoas internadas, com 107 casos de um total de 270. Em 2020 a porcentagem se manteve, mas o número de atendidos caiu de 107 crianças para 86. Este ano, o perfil segue o mesmo. Dentre as 62 internações, 43% eram de crianças. Veja, abaixo, a divisão de internamentos por idade em 2021.
De acordo com o Departamento Científico de Segurança da Sociedade Brasileira de Pediatria, a maioria dos acidentes envolvendo crianças até o final da idade escolar ocorre em sua própria residência, sendo a cozinha o local onde mais acontecem as queimaduras. “A maioria dos traumas não intencionais é prevenível, basta que os responsáveis tomem providências antes que os fatos aconteçam, portanto a melhor maneira de assegurar um ambiente saudável e seguro é a orientação e conscientização dos cuidadores”, diz a nota enviada à reportagem. O Departamento da SBP também chama atenção para as consequências das queimaduras não só para a infância, mas para todas as fases da vida.
“A importância da prevenção de lesões por queimaduras não se apoia somente na frequência com que elas ocorrem, mas, principalmente, na possibilidade de provocar sequelas estéticas, funcionais e na dimensão emocional. O pediatra tem a missão de ajudar os pais a identificar potenciais ameaças e esclarecê-los em relação às medidas de prevenção e de socorro imediato à vítima”, finaliza. DADOS ABERTOS | Prezamos pela transparência, por isso disponibilizamos a base de dados e documentos utilizados na produção desta matéria para consulta: Internamentos de vítimas de queimaduras na Central de Tratamento de Queimados do HGE
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