500 velas por 500 mil mortes: manifestantes se unem em pedido por vacina
Ação acontece nesta segunda-feira (21), às 18h, na Praça dos Martírios
500 velas por 500 mil mortes: esse é o tema da ação nacional, articulada pelo movimento #RespiraBrasil, que reúne quase 300 organizações de todo o país.
Com a proximidade do registro de meio milhão de óbitos notificados em decorrência da pandemia da Covid-19 no Brasil, organizações baseadas na fé, pessoas com alguma religião e sem religião, juntas, vão realizar atos em diversos estados brasileiros acendendo uma vela para cada mil mortos entre os dias 20 e 22 de junho.
Ao que tudo indica, segundo os boletins diários, neste final de semana o país pode atingir 500 mil pessoas que faleceram em função da enfermidade. Se levarmos em conta as subnotificações é possível que já tenhamos passado deste número.
Em Alagoas, a ação vai acontecer na segunda-feira (21/06), às 18h, na Praça dos Martírios, no Centro de Maceió. Assinam a convocação: Comissão Pastoral da Terra (CPT), Conselho Indigenista Missionário (CIMI), CEBI, CEBs, Cáritas, CRB (Conferência dos Religiosos do Brasil), Igreja Batista do Pinheiro e da Grota da Alegria.
Em manifesto do #RespiraBrasil, centenas de organizações convocam a população brasileira para dizer basta e se unir por vacina, pelo SUS e oxigênio para todas e todos, pela ampliação do auxílio emergencial e pelo fim do governo Bolsonaro.
“Sabemos que muitas dessas mortes poderiam ser evitadas se o governo federal tivesse apostado na ciência, na humanidade e na inteligência. Ele colocou o lucro, o mercado, acima da vida”, diz Carlos Lima, coordenador nacional da CPT.
O objetivo da ação é evitar que o luto seja individualizado, mas que ele seja coletivo, assumido por toda a sociedade. Para o #RespiraBrasil, cada vida perdida representa trabalhadores, trabalhadoras, membros de igrejas, mães, pais, avós, filhos e filhas. “Manter processos de memória e justiça é fundamental. Somos igrejas e organizações baseadas na fé, nossa natureza, exige nossa contribuição para que as mortes não sejam naturalizadas e normalizadas”, explica o coletivo inter-religioso.
A orientação é que cada participante, se puder, leve uma vela e/ou um cartaz com o nome do seu amigo, parente ou ídolo, flores ou o que preferir para fazer memória.
Últimas notícias
Batalhão de Choque é acionado para desobstruir a BR-104 após protesto por falta de água em Rio Largo
Bolsa supera os 162 mil pontos com dados de desaceleração da economia
Moraes manda exames de Bolsonaro para perícia da PF analisar
Após SBT negar ida de Flávio em programa, Ratinho confirma presença
Pesquisa da Flup mostra força da literatura nas periferias do Rio
Renan Filho autoriza R$ 481 milhões em investimentos na duplicação da BR-104/AL
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Família de Nádia Tamyres contesta versão da médica e diz que crime foi premeditado
Prefeito de Major Izidoro é acusado de entrar em fazenda e matar gado de primo do governador
Promotorias querem revogação da nomeação de cunhada do prefeito de União
