Renan Calheiros: “CPI está pronta para indiciar Bolsonaro”
Senador foi o convidado do UOL entrevista desta segunda-feira (28)

O senador Renan Calheiros (MDB) foi o convidado do UOL Entrevista desta segunda-feira (28) e adiantou quais serão os próximos passados da CPI que investiga as ações do Governo Federal no enfrentamento da pandemia e disparou que estão prontos para indiciar o presidente Jair Bolsonaro (sem partido).
“A CPI já impactou muita coisa, o presidente se viu obrigado a ir para as ruas, enquanto a sua aprovação continua a cair. O povo se encorajou a ir para as ruas, fazer manifestação e, acho que já tivemos duas, a terceira será ainda maior. Já influenciamos na agilização do calendário da vacina, não como queríamos. E há uma mobilização nacional em função dos trabalhos da CPI, com aprovação maior de 60%, sobretudo nas redes socais. Eu acho e torço para que essa circunstância da PGR evolua na medida.", disse.
Calheiros disse que o presidente não só teria praticado crime de prevaricação, como também participou em todos os momentos da aquisição dessa vacina, da Covaxin e que ele tem mais responsabilidade com isso do que mera prevaricação.
Segundo Calheiros, o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência, Onyx Lorenzoni, deve ser convocado a depor. "Não só porque mentiu, inverteu a questão e ameaçou uma testemunha muito importante".
“No Brasil, se há uma coisa da qual a justiça não abre mão, é de ouvir e tomar medidas toda vez que alguém interfere na própria investigação, que foi o que aconteceu com o Onyx. Uma vez que se sabe que a CPI tem poderes constitucionais para investigar e apurar e tem poder de polícia. Vamos pedir medidas complementares se ele continuar fazendo o que já fez.".
Renan lembrou, ainda, os depoimentos marcados para esta semana, do empresário Carlos Wizard, que faltou à oitiva no dia 17 de junho, e de Francisco Emerson Maximiano, sócio da Precisa Medicamentos, empresa envolvida no processo de aquisição do imunizante indiano.
“[Wizard] terá que depor e fizemos uma recomendação ao [ministro do STF Luís Roberto] Barroso para que ele fique no Brasil até que durem os trabalhos da CPI", disse Renan. "O Maximiano é dono da Global e de 13 outras empresas feitas para fazer negócios no Brasil, especialmente no enfrentamento da pandemia", disse o relator da CPI.
"O Maximiano é dono da Global e de 13 outras empresas feitas para fazer negócios no Brasil, especialmente no enfrentamento da pandemia", disse o relator da CPI. "O senador Flávio Bolsonaro [Patriota-RJ] confirmou que teria ido ao BNDES acompanhar o proprietário da Global e da Precisa para obter financiamento e benefícios", disse Renan.
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