Economia

Custos da construção crescem 0,93% em Alagoas no mês de junho, diz IBGE

Valor por metro quadrado passou de R$ 1.276,38 para R$ 1.288,24 em junho

Por 7Segundos, com IBGE 08/07/2021 10h10 - Atualizado em 08/07/2021 11h11
Custos da construção crescem 0,93% em Alagoas no mês de junho, diz IBGE
Construção civil - Foto: Antônio Cruz/Agência Brasil

O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), divulgado nesta quinta-feira (08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), subiu 0,93% no mês de junho em Alagoas, representando uma desaceleração de 0,87 ponto percentual em relação a maio (1,8%). No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 21,58%. Já o acumulado de janeiro a maio ficou em 11,48%.

O custo da construção por metro quadrado em Alagoas, que no mês de maio havia fechado em R$ 1.276,38, passou para R$ 1.288,24 em junho, sendo R$ 805,48 relativos aos materiais e R$ 482,76 à mão de obra.

A parcela dos materiais apresentou variação de 1,5% em junho, registrando queda de 1,43 ponto percentual em relação à variação observada no mês anterior (2,93%). Considerando o índice de junho de 2020 (0,51), houve aumento de 0,99 pontos percentuais. Já a parcela de mão de obra ficou estável em Alagoas.

No Brasil, o Sinapi subiu 2,46% em junho e ficou 0,68 ponto percentual acima da taxa de maio (1,78%). Esta é a maior alta na série histórica com desoneração da folha de pagamento, iniciada em 2013. Em janeiro, a construção civil já havia sinalizado um recorde na série histórica, com a taxa de 1,99%. O fechamento de 2020 também foi o maior desde 2013, com acumulado de 10,16%.

A série histórica mostra uma sequência de altas no índice geral desde julho de 2020. A principal influência no resultado do mês veio da parcela da mão de obra, com alta de 2,60%, a maior taxa de 2021, influenciada pelos acordos coletivos que incluíram o estado de São Paulo.

“O que difere junho dos demais meses, nesse período, é que tivemos uma diminuição da participação da parcela dos materiais e um significativo aumento da participação da mão de obra, por conta das altas nos salários das categorias profissionais, de maneira generalizada, em dez estados”, comenta o gerente da pesquisa, Augusto Oliveira, analisando o resultado para o país.