Chocolate ganha preferência no paladar do maceioense
O aumento em seu consumo fez surgir novos sabores

Em meio às crises de ansiedade, momentos de solidão ou a falta de paciência no isolamento provocado pela pandemia da covid-19, um ingrediente salvou a vida de muitas pessoas, o velho e querido chocolate. A Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Amendoim e Balas (ABICAB) informou que somente no ano passado, cerca de 90,1% dos lares brasileiros consumiram esse doce.
Nesses números está Danúbia Barbosa que foi além do consumo e resolveu descobrir novos sabores montando o seu próprio negócio e abrindo uma chocolateria.
“Surgiu entre amigos conversando. A gente sentiu a necessidade de ter em Maceió um espaço que fosse voltado para o chocolate artesanal. Dessa ideia brotou a iniciativa de fazer essa chocolateria com uma pegada mais regionalizada, com recheios utilizando frutas da nossa região, tendo um um DNA mais nosso”, disse.

E ela está certa. Uma pesquisa feita pelo Instituto Kantar e divulgada no início deste mês aponta que embora o setor de chocolate movimenta mais de 14 bilhões de reais por ano, de acordo com os dados do Sistema Brasileiro de Agronegócio, a indústria brasileira tem apresentado dificuldades para manter a produção conforme segue a demanda.
Devido ao alto consumo e a quantidade para produção do chocolate, o país importou 105,5 mil toneladas de cacau e derivados. Vale destacar que U$ 118,5 milhões foram apenas para a compra de amêndoas de cacau, provenientes principalmente da Costa do Marfim e Gana (África) em 2020.

Mas trabalhar com esse ingrediente e conseguir o sabor perfeito, não é fácil.
“O chocolate é aquele tipo de alimento que ou você ama ou você deixa. Dependendo do que você vai fazer, tem que adaptá-lo, moldar cada bombom. É uma técnica que requer também muita atenção e observação. Cada chocolate tem a sua temperatura máxima e mínima para trabalhar. Então é uma experiência gratificante. E quando você ainda gosta do produto, a experiência fica melhor ainda”.
Danúbia vem do ramo da moda e na confecção dos chocolates não seria diferente. “Assim como as roupas, a gente também cria uma coleção de acordo com cada estação, selecionando frutas”. Para este tempo, o carro-chefe está sendo o bombom de jaca.
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