Presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer classifica como "desumano" veto de Bolsonaro
Na semana passada, o presidente da República vetou projeto que obrigava planos de saúde a cobrir tratamento domiciliar contra o câncer

No último dia 27, o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), vetou um projeto de Lei que obrigava planos de saúde a cobrir o tratamento domiciliar contra o câncer. A presidente da Rede Feminina de Combate ao Câncer de Alagoas, Maria Helena, classificou o veto como "desumano".
Em entrevista ao portal 7Segundos, Maria explicou que esse tipo de tratamento era uma esperança para os pacientes oncológicos, que já sofrem bastante durante o processo.
"É algo que reduz a ida aos hospitais, pois a medicação é feita em casa. Isso diminui o risco de contrair doenças oportunistas pela ida e vinda ao ambiente hospitalar. O paciente ainda fica no conforto de casa e junto aos familiares", pontuou.
Maria contou do acompanhamento dos pacientes com a doença, relatando a fragilidade que eles passam durante o tratamento. "O presidente, com certeza, já teve parente com câncer e sabe todo sofrimento que passam".
"Creio que as instituições médicas responsáveis irão se mobilizar para que esse direito seja garantido", torceu.
Como justificativa ao veto, Bolsonaro argumentou que a proposta "contraria o interesse público por deixar de levar em consideração aspectos como a previsibilidade, a transparência e a segurança jurídica” dos planos de saúde.
De acordo com o presidente, isso “comprometeria a sustentabilidade do mercado” ao privilegiar pacientes com câncer que necessitem de tratamento domiciliar com medicamento oral.
Congresso ainda vai analisar o veto
O Congresso Nacional ainda precisa analisar o veto presidencial. Para que seja derrubado são necessários, pelo menos, 257 votos na Câmara dos Deputados e 41 no Senado. Caso o veto seja mantido na casa legislativa de origem não precisa ser analisado pela outra.
Na Câmara, o projeto foi relatado pela deputada Silvia Cristina (PDT-RO) e recebeu 398 votos a favor e 10 contra. Já no Senado, a aprovação foi unânime.
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