Prefeitura utiliza medidor de violência contra a mulher para orientar vítimas
Material está disponível em cartilhas que contêm outros esclarecimentos

Como parte da campanha Agosto Lilás para a consolidação da Lei Maria da Penha na capital alagoana, a Prefeitura utiliza o “Violentômetro”. O material está disponível em uma cartilha, intitulada “É sobre salvar mulheres”. A iniciativa busca prevenir, através do acesso à informação, que mais mulheres sejam vítimas de violência em Maceió.
O “Violentômetro” consiste em três estágios de atenção, são eles: Fique atenta, a violência está presente; Reaja! Denuncie e peça ajuda; e Vida em perigo. Em cada um deles, estão exemplos de situações que se enquadram nessas categorias.

As mulheres vítimas de violência precisam do apoio familiar, social e da rede de atendimento disponibilizada pelo poder público. Para se fortalecer, apesar dos sentimentos de medo, vergonha e até culpa, é fundamental que cada mulher tenha por perto pessoas de sua confiança e conhecimento dos serviços disponibilizados.
“Na maioria dos casos, essas vítimas não têm dimensão de que estão sofrendo algum tipo de violência e, em outros, estão muito fragilizadas e dominadas pelo agressor. Nem sempre começa num tapa, existem diversos sinais que servem de alerta e queremos lançar luz a cada um deles. Muitas mulheres precisam de ajuda para procurar ajuda, e essa responsabilidade também é do Município”, pontuou Ana Paula Mendes, coordenadora do Gabinete de Políticas Públicas para Mulheres.
Neste primeiro momento, foram impressas 5 mil cartilhas, que serão entregues à população através de ações nas ruas; na Casa da Mulher, localizada na Praça Sinimbu, Centro; equipamentos da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), como Centro de Referência de Assistência Social (CRAS), Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS) e Casa Abrigo; Unidades Básicas de Saúde (UBS); e em empresas parceiras.
De acordo com dados da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL), de janeiro a julho deste ano, já foram abertos em Maceió 739 boletins de ocorrência com base na Lei, um aumento de 18,6% em relação ao mesmo período de 2020. A maioria dos casos ocorre com mulheres pardas. E, do total de mortes na capital, de 8 a 10% acometem mulheres.
“Queremos que a população seja parceira do Município no combate à violência contra a mulher. Com informação e apoio, essas vítimas terão um incentivo a mais para criar coragem, denunciar seus agressores e, então, mudar sua realidade. Assim, vamos garantir a efetividade da Lei Maria da Penha em Maceió”, concluiu Ana Paula.
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