Mês do Cachorro Louco: CRMV alerta para prevenção contra a Raiva
Agosto é o mês que propicia uma maior disseminação da doença

O Conselho Regional de Medicina Veterinária de Alagoas (CRMV-AL) lançou um alerta à população do estado para a Raiva, doença zoonótica viral que atinge cães e gatos de forma letal e que pode ser transmitida para os humanos.
Segundo o conselho, o mês de agosto é também conhecido como o “mês do cachorro louco”. A expressão teria resultado do fato do mês de agosto estar relacionado a estudos que apontam para o período como um coincidente cio de cadelas, devido às condições climáticas dessa época do ano. A concentração dos cães na disputa dessas fêmeas como “loucos” gerariam brigas sem controle, com mordidas e arranhaduras, o que possibilitaria uma maior disseminação do vírus causador da doença.
“É constante a preocupação da comunidade científica com a proliferação do vírus da Raiva. E agosto é considerado o mês de conscientização e prevenção contra a doença, que tem como principal profilaxia a vacina antirrábica, disponível sempre no segundo semestre do ano. Ou seja, é hora de proteger cães e gatos”, reforça o médico-veterinário Paulo Wianês, presidente da Comissão de Saúde Pública Veterinária do CRMV-AL.
Em Alagoas, a vacinação antirrábica oferecida gratuitamente na rede pública de saúde, está prevista para o final do mês de outubro, mas a dose anual também é disponibilizada por clínicas veterinárias o ano inteiro.
Sobre a doença
A raiva é uma doença infecciosa, transmitida entre mamíferos, inclusive ao homem, geralmente por mordida, arranhão ou lambida de um animal infectado. Ela é causada por vírus pertencentes à família Rhabdoviridae (do grego rhábdos, “vara”, “bastão”), do gênero Lyssavirus (em grego, Lyssa, “loucura”). Esses vírus se multiplica no sistema nervoso central e segue para as glândulas salivares, sendo o cão e o gato os principais hospedeiros na área urbana.
A doença apresenta o período de transmissão de dois a três dias antes do surgimento dos sintomas clínicos, em animais domésticos, durando por toda a evolução da doença, com a morte ocorrendo entre cinco e sete dias após a manifestação sintomática. Não existe tratamento específico para a raiva, por isso a vacinação é forma mais eficaz para impedir que o vírus alcance a população.
Em caso de mordida ou arranhões, a recomendação é que a área atingida seja higienizada com água e sabão e também que se procure ajuda médica. É importante que o atingido identifique o animal agressor e seu tutor; caso o animal seja conhecido, seu comportamento deve ser observado por pelo menos 10 dias; se o animal estiver em condição de rua, é importante procurar pelo Centro de Controle de Zoonoses do município.
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