Taxa de desocupação em Alagoas aumenta no 2° trimestre deste ano
Estado só ficou atrás de Sergipe, Bahia e Pernambuco
A taxa média de desocupação no segundo trimestre de 2021 em Alagoas, taxa essa que mede o percentual da população que está desempregada, é a quarta maior do país. Os estados com mais desocupação também são da região Nordeste.
Segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) divulgados nesta terça-feira (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Alagoas apresentou uma taxa estimada em 18.8% nos meses de abril, maio e junho. Isso indica que, a cada cinco alagoanos com idade para trabalhar (14 anos ou mais), um estava sem emprego nos meses indicados.
Alagoas fica atrás apenas de Sergipe (19,1%), Bahia (19,7%) e Pernambuco (21,6%).
O rendimento médio real habitual de todos os trabalhos foi estimado em R$ 1.652 no segundo trimestre, não mostrando variação significativa em relação ao segundo trimestre de 2020 ou primeiro trimestre de 2021.
Estimada em 1,060 milhão de pessoas no segundo trimestre de 2021, a população ocupada teve aumento de 155 mil (17,2%) em relação ao mesmo período do ano anterior. Com relação ao primeiro trimestre deste ano, houve crescimento de 42 mil pessoas, ou seja, variação de 4,1%.
Carteira assinada
A análise da ocupação do setor privado, a PNADC, estimou uma queda de -1,4% no número de trabalhadores com carteira assinada, ao comparar o 2º semestre com os três primeiros meses deste ano. No entanto, foi registrado um aumento de 30 mil pessoas (12,6%) em relação ao segundo semestre do ano anterior.
Para os empregados sem carteira de trabalho assinada, foi estimado 154 mil pessoas, um crescimento de 27 mil pessoas (21,8%) em relação ao segundo semestre do ano anterior.
Brasil
No Brasil, a taxa de desocupação caiu 0,6 pontos percentuais em relação ao primeiro trimestre, ficando com 14,1% no segundo trimestre deste ano. O número de pessoas sem trabalho no país soma 14,4 milhões.
Segundo a pesquisa, o recuo na taxa foi influenciado pelo aumento no número de pessoas ocupadas (87,8 milhões), que avançou 2,5%, com mais 2,1 milhões no período. Com isso, o nível de ocupação subiu 1,2 ponto percentual para 49,6%, o que indica, contudo, que menos da metade da população em idade para trabalhar está ocupada no país.