Pelas redes sociais, sexshops veem vendas aumentarem com a chegada de novos clientes
Pandemia fez surgir um novo tipo de consumidor que prefere a privacidade de uma compra online

Lembrado pela redes sociais, nesta segunda-feira (06) é comemorado o Dia do Sexo. O tema esteve em alta durante os primeiros meses da pandemia e foi alvo de pesquisas em todo o mundo sobre o comportamento da população em meio ao novo coronavírus. As lojas de sexhops viram à procura de produtos pelas redes sociais e internet aumentar, surgindo um novo tipo de consumidor.
Carla Dantas é gerente de uma loja no bairro da Jatiúca, em Maceió, que resolveu sair do físico e partir para o virtual. "Trabalhamos em um ramo muito restrito, e como todo o comércio fomos afetados. Partimos para a internet e perfil no Instagram. Vimos à procura pelos produtos aumentar com a chegada de novos clientes".
Ela acredita que o fato das pessoas estarem mais em casa, fez com que muitos casais se reinventassem na hora do sexo. "A maior parte dos produtos que vendemos foram aqueles para usar em casal. Se de um lado, o número de divórcios aumentou, do outro, tivemos pessoas que queriam salvar o seu casamento em meio ao desafio do maior convívio".
A gerente disse que o fenômeno foi percebido por outras lojas do ramo. "Em eventos virtuais, os relatos eram parecidos. O cliente tem a privacidade da rede social para escolher o produto, tirar dúvidas e receber no conforto de sua casa".
No início do ano, dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) 2019 do IBGE, mostrou que a vida sexual das pessoas maiores de idade em Alagoas começa por volta dos 17 anos. Os homens começaram a vida sexual, em média, por volta dos 16,3 anos, enquanto as mulheres começaram mais tarde, aos 18,2 anos. Em Maceió, a idade de iniciação é semelhante à do estado: 17,5 anos, com uma média de 16 anos para os homens e 18,6 para as mulheres.
O PNS mostrou também que 25,3% das pessoas maiores de idade em Alagoas usaram preservativo em todas as relações sexuais nos 12 meses de 2019. Essa foi a maior proporção do Nordeste, que teve média de 21,8%. Os mais jovens relataram um uso mais frequente que os mais velhos. Entre quem tinha 18 a 29 anos, a proporção foi de 39,3%. Já entre os que tinham entre 30 a 39 anos a proporção foi de 24,9% e entre os que tinham 40 a 59 anos, 18,6%. Busca pelo preservativo13,4% dos entrevistados disseram que buscaram o serviço público de saúde para obter preservativos.
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