Lenilda Luna concede entrevista detalhando manifestação contrária ao governo neste 7 de setembro
Ela define os atos que acontecerão nesta terça-feira (7) contra o atual governo como a busca pela “democracia”
Durante o programa de rádio Na Mira da Notícia, apresentado pelo radialista Ângelo Farias, na 96 FM, a jornalista e pedagoga Lenilda Luna comentou sobre o objetivo e possíveis acontecimentos durante os atos que acontecerão neste Dia da Independência, em 7 de setembro.
Lenilda define os atos que acontecerão nesta terça-feira (7) contra o atual governo como a busca pela “democracia”. “[Lutaremos pelo] direito das pessoas expressarem as suas opiniões e respeitarem as opiniões dos demais, porque a gente tem visto muita agressividade e incitação ao ódio e isso é perigoso”, disse.
“Quando uma liderança vai para as redes sociais, para os meios de comunicação, e fala que “tem que bater nesses comunistas, expulsar, tacar fogo, matar”, ela pode estar falando em uma linguagem figurada, mas muitas pessoas que tem essa pessoa com referência irão se embebedar com esse ódio e podem agir dessa forma”, explica.
A jornalista também pede que, mesmo que tenham várias manifestações com objetivos opostos, “cada um respeite seu espaço e faça o seu diálogo com a sociedade e as pessoas escolherão no que querem acreditar, porque as pessoas possuem capacidade de fazer sua avaliação política, sua reflexão e escolher onde querem estar e com quem se identificam”.
“Isso é democracia! O contrário disso, ficar ameaçando, ficar fazendo medo, ficar falando para as pessoas não irem para tal lugar porque terá repressão, é perigoso. Isso é brincar com ditaduras”.
Ambas as manifestações, tanto a contra, quanto a favorável ao governo, irão acontecer na praia em pontos diferentes. “Vão ter duas manifestações amanhã na praia e elas tem que conviver em seus espaços diferentes, porque uma tem um espaço e a outra tem outro, e quem passar tem que ter o maior respeito”.
Ela ainda nega que a manifestação contrária ao governo esteja sendo realizada para provocar a oposição: “esse é o 27° Grito dos Excluídos. Não estamos indo para as ruas provocar como muitos disseram. Estamos fazendo porque já é uma tradição”.
Lenilda garante que não haverá agressão da parte dos manifestantes, “não temos nenhuma pretensão de parecer torcida organizada que entra em confronto. Nós não somos isso!”.
Ela ainda finaliza dizendo que “só o povo salva o povo. Não há nenhum salvador da pátria, seja ele quem for” e pede que “não tenham medo” porque “as ruas são nossas. Nós somos cidadãos e cidadãs desse país. Temos o livre direito de circulação e expressão das ideias”.
A manifestação, que contará com a presença da pedagoga, se concentrará na Praça Sete Coqueiros, na Pajuçara, parte baixa de Maceió, às 9h da manhã e irá caminhar em direção ao Porto de Maceió.
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