No lado aposto da orla de Maceió, na Praia de Ponta Verde, ocorreu na manhã desta terça-feira (07) o tradicional Grito dos Excluídos, que neste ano teve como foco as críticas ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Entidades sociais e culturais se aliaram a partidos de oposição para o ato. Com faixas e cartazes, eles protestaram com política adotada pelo atual Governo Federal. 

"A CLTB organiza essa atividade há vinte e sete anos em defesa da vida. E a gente tá vivendo a volta da fome, de milhões desempregados atingindo à juventude e ao pobre. É por isso que a gente não pode ficar parado e calado. Não dá pra ficar vendo a banda passar. Esse ato de rua é resistência.  Um ato de paz perfeita e que luta pela democracia do povo brasileiro", disse o deputado federal Paulão (PT).

Para a enfermeira Rosângela Cordeiro, trata-se de um momento importante para o país. "Estamos presenciando ameças contra a democracia e a instituições. O povo não pode ficar calado diante disso e da situação que estamos vivendo enconomicamente, socialmente, educacionalmente e na saúde".

"O povo do Brasil quer liberdade, liberdade desse governo corrupto, que não valoriza a educação, não valoriza a a gente,  vê as universidades sofrendo, não comprou vacina. O Governo que queima as florestas, que não respeita os índigenas, que não respeita as mulheres. O governo que é responsável por esse caos que nós estamos vivendo. Por esse absurdo de combustível, da energia, da carne, o povo não aguenta mais, né? É liberdade desse governo Bolsonaro que nós estamos aqui pedindo, democracia que é o que ele não quer. O Governo que prega a ditadura. É um Governo que prega a violência, que prega as armas. E nós nesse dia dizemos não a tudo isso e sim a liberdade, a liberdade do Brasil desse Governo que vem devastando o nosso país", disse Ronaldo Medeiro, deputado estadual pelo MDB.

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