Covid -19

Fiocruz aponta Alagoas como o estado com a segunda menor taxa de ocupação de UTI Adulto

Com 14%, Alagoas ficou atrás apenas do Acre, que registrou 7%

Por 7Segundos com Ascom Fiocruz 09/09/2021 16h04 - Atualizado em 09/09/2021 18h06
Fiocruz aponta Alagoas como o estado com a segunda menor taxa de ocupação de UTI Adulto
Leitos de UTI Covid-19 - Foto: Ascom Sesau

O Boletim Observatório Covid-19 da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) apontou Alagoas como o estado com a segunda menor taxa de ocupação de leitos de UTI para adultos no Sistema Único de Saúde (SUS), com 14%, atrás apenas do Acre, que teve 7%. A edição extraordinária saiu na quarta-feira (08).

O documento revelou que o cenário de melhora neste quesito persistiu em todo o país, com mais de 90% das unidades da Federação e 85% das capitais estando fora da zona de alerta, ou seja, com números inferiores a 60%.

Com 82%, Roraima é o único estado na zona crítica, com índice superior a 80%, entretanto, encontra-se em situação particular de poucos leitos disponíveis. O Rio de Janeiro apresentou queda no indicador de 72% para 66%, o que agora o coloca na zona de alerta intermediário.

De acordo com os pesquisadores do Observatório, esse dado é um reflexo da tendência geral de diminuição da incidência de casos graves, internações e mortes por Covid-19. O texto reforça a necessidade de interrupção de cadeias de transmissão por meio do avanço das campanhas de imunização.

“A redução simultânea e proporcional desses indicadores demonstra que a campanha de vacinação está atingindo o objetivo de proteger a população do impacto da doença. No entanto, o ainda alto índice de positividade dos testes e a elevada taxa de letalidade da doença (atualmente em 3%) revela que a transmissão do vírus é intensa e diversos casos assintomáticos ou não confirmados podem estar ocorrendo, sem registro nos sistemas de informação”, ressaltam.

Segundo dados compilados pelo MonitoraCovid-19, considerando a população adulta, 85% foi imunizada com a primeira dose e 42% com o esquema de vacinação completo.

Houve diminuição no número de óbitos a uma taxa diária de 1,3%, um total médio de 680 óbitos ao dia. A média diária de casos está em 24,6 mil, com ritmo de redução de 1,9% ao dia.

“É preciso que seja concluído, o mais brevemente possível, o esquema vacinal de todos os adultos acima de 18 anos. A imunização de crianças e adolescentes (acima de 12 anos) também precisa ser iniciada e os gestores devem considerar em seu planejamento o estabelecido na Nota Técnica Nº 36/2021-SECOVID/GAB/SECOVID/MS quanto à ordem de prioridades”, alertam os cientistas.

Confira os números de todas as unidades federativas:

1º - Roraima (82%);
2º - Rio de Janeiro (66%);
3º - Distrito Federal (57%);
4º - Paraná (57%);
5º - Goiás (52%);
6º - Rio Grande do Sul (51%);
7º - Espírito Santo (48%);
8º - Rondônia (47%);
9º - Santa Catarina (47%);
10º - Pernambuco (43%);
11º - Mato Grosso (43%);
12º - Maranhão (42%);
13º - Tocantins (41%);
14º - Piauí (41%);
15º - Ceará (38%);
16º - Pará (35%);
17º - Amazonas (34%);
18º - Mato Grosso do Sul (34%);
19º - São Paulo (33%);
20º - Rio Grande do Norte (30%);
21º - Bahia (30%);
22º - Minas Gerais (29%);
23º - Sergipe (20%);
24º - Paraíba (20%);
25º - Amapá (16%);
26º - Alagoas (14%);
27º - Acre (7%).