Entidades do setor elétrico defendem horário de verão; Equatorial silencia
Distribuidora alagoana restringiu-se a dizer que "não tem posicionamento oficial"

Entidades ligadas ao setor elétrico em todo o país defendem o retorno do horário de verão como medida emergencial, para o enfrentamento da crise energética. Por meio de um documento, as associações ainda alegam que, no longo prazo, o Governo Federal deve priorizar o incentivo à eficiência. A informação foi divulgada pela Folha de S. Paulo na terça-feira (14).
No ano de 2019, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) extinguiu a medida, que garantia o melhor uso de iluminação natural em um horário de grande demanda energética. À época, ele afirmou que o horário de verão não garantia grande economia de energia e causava transtornos aos trabalhadores.
Em Alagoas, a rede elétrica é administrada pela Equatorial Energia, que assumiu os serviços após a privatização da Eletrobrás distribuição Alagoas em 2019, por R$ 50 mil. A empresa silenciou sobre o assunto, restringindo-se a dizer que "não tem posicionamento oficial".
As entidades dizem que o horário de verão economizaria de 2% a 3% do consumo no início da noite, reduzindo a necessidade de acionar térmicas mais caras, que pressionam a conta de luz. "O ganho é pequeno, mas nesse momento precisamos contar megawatt por megawatt", disse ao jornal o ex-diretor do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), Luiz Eduardo Barata.
Instituições do turismo, como CNTur e Feturismo, o setor de restaurantes e, depois, os shoppings se manifestaram a favor. Na segunda (13), o apoio foi reforçado por Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Instituto Clima e Sociedade (ICS), International Energy Intiative (Iei), Mitsidi Projetos e Hospitais Saudáveis.
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