Após oito anos, mulher é presa com bebê de nove dias por participar de assassinato de sargento da PM
O advogado da criminosa irá tentar reverter a situação para que a criança seja criada fora do sistema prisional
Após oito anos, uma mulher, de 26 anos, que participou de um crime que acabou resultando na morte de um sargento da Polícia Militar foi presa. O mandado foi cumprido nesta quinta-feira (23). Em entrevista, o delegado do 3° Distrito da Polícia Civil da capital, Dr. Nivaldo Aleixo, esclareceu o caso.
O crime ocorreu em 17 de julho de 2013, no Pontal da Barra. Na ocasião, o sargento, identificado como Luis Borges da Silva, 45, estava dentro de uma van quando quatro homens vestidos de gari entraram no veículo acompanhados dessa mulher e anunciaram o assalto.
O PM acabou reagindo e trocou tiros com os criminosos. Em meio ao confronto, o agente conseguiu balear alguns dos criminosos, incluindo a mulher que os acompanhavam. Ela foi socorrida e recebeu alta.
O sargento, na troca de tiros, acabou sendo baleado também e não resistiu. Um dos indivíduos que foram atingidos também acabou indo a óbito e os outros três homens foram presos.
Na época, a mulher, que no momento do crime tinha apenas 18 anos, chegou a ser ouvida pela polícia e ficou presa por um ano. Após esse período foi concedido liberdade provisória para ela através de tornozeleira eletrônica.
Depois de anos investigando e no encalço da criminosa, a polícia pediu a sua prisão novamente, que acabou sendo decretada pela Justiça.
O delegado Dr. Nivaldo Aleixo explica que “no decorrer do tempo, com o inquérito correndo e o processo também, houve a sentença. Ela foi condenada a 26 anos de prisão em regime fechado”.
Apenas nessa semana foi entregue ao delegado o mandado de prisão contra a criminosa e na manhã de hoje (23) foi efetuada a prisão.
Nivaldo Aleixo acrescenta que tentaram realizar a prisão em uma outra data, mas precisaram esperar durante mais um certo período já que a mulher tinha acabado de dar à luz. “Questão de uns quinze dias atrás nós estivemos na residência e nós fomos informados de que ela estava no hospital para ganhar neném. Tentamos nos comunicar com o juiz, afirmando a ele que ela estava com neném, e se haveria possibilidade de que fosse colocado mais a frente a prisão dela. Ele disse que não e que a partir do momento em que ela tinha sido condenada era para efetuar a prisão”, relata.
No momento em que a prisão foi efetuada nesta manhã ela estava com um bebê de nove dias. O delegado ainda acrescenta que a criminosa não tem parentes e, devido à isso, o recém-nascido irá acompanhá-la: “nós fizemos o exame de corpo e delito que é necessário e de lá nós encaminhados ela e a criança para a penitenciária feminina, aonde tem um local em que a criança fica junto com ela para amamentação”.
O advogado da mulher irá tentar reverter a situação para que a criança seja criada fora do sistema prisional.
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