Vídeo descontextualizado é manipulado na tentativa de difamar reitor da Ufal
Esta não é a primeira vez em que personagens da instituição acadêmica são vítimas de fake news

Um vídeo, em que o reitor da Universidade Federal de Alagoas (UFAL), Josealdo Tonholo, aparece, está circulando pelas redes sociais nesta sexta-feira (24). No registro, sua fala é descontextualizada e manipulada. Também foram acrescentadas legendas na tentativa de levar a comunidade acadêmica a crer, equivocadamente, que o gestor chamou os servidores de instituição de “covardes” por terem aderido ao trabalho remoto durante a pandemia.
O vídeo foi gravado durante a participação do reitor na abertura da 1º Fórum Estadual de prevenção e Posvenção do Suicídio, ocorrido em 22 de setembro no auditório do Senai-AL. Conforme pode ser observado no vídeo, devidamente legendado, em sua parte inicial o reitor se congratula e agradece aqueles que "pegaram no pesado durante a pandemia”, enaltecendo os trabalhadores que assumiram suas responsabilidade técnicas e foram ao enfrentamento da Covid, particularmente os da área da saúde.
Ao mesmo tempo, no vídeo Josealdo Tonholo critica aqueles "covardes que se esconderam debaixo dos lençóis", sugerindo os casos de falta de posicionamento no combate à pandemia. No vídeo, o reitor também agradece os servidores da UFAL que atuaram diretamente no combate à pandemia e que "cumpriram sua missão neste momento de crise", pessoas que "não se acovardaram". Em nenhum momento a fala do Reitor destratou qualquer servidor da instituição.
Procurado, o gabinete do reitor da UFAL se pronunciou afirmando que “a gestão se posicionará no momento oportuno, mas sempre repudiou a disseminação de quaisquer notícias falsas, em qualquer nível, e que jamais nenhum reitor ou reitora na história da Universidade cometeria o absurdo de desqualificar os trabalhadores da instituição”. Esta não é a primeira vez em que personagens da instituição acadêmica são vítimas de fake news. Durante a campanha para reitor, em 2019, diversos vídeos apócrifos tentaram difamar candidatos à reitoria da instituição. Denunciado ao MPF (Ministério Público Federal), o caso foi apurado pela Polícia Federal (PF).
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