Órgãos municipais discutem revitalização da Praça da Sé, em Mangabeiras
Conhecida como Praça dos Gatos, a Praça da Sé abriga um gatil há mais de 15 anos; órgãos se mobilizam pela transferência responsável dos animais e devolução da praça ao convívio social

A Unidade de Vigilância em Zoonoses fez visita técnica, na manhã desta quarta-feira (5), à Praça da Sé, localizada ao lado do Residencial Jardim Vaticano, em Mangabeiras. Conhecido como Praça dos Gatos, o logradouro abriga um gatil onde animais abandonados recebem alimentação e cuidados por meio de voluntários. Representantes de órgãos públicos e entidades não governamentais discutem a transferência dos animais para outro espaço ainda não definido.
A ação também mobilizou a Secretaria Executiva do Gabinete do Prefeito, por meio da Zeladoria, a Superintendência Municipal de Desenvolvimento Sustentável (Sudes) e a Secretaria Municipal de Segurança Comunitária e do Convívio Social (Semscs). A Comissão do Bem-Estar Animal da Ordem dos Advogados do Brasil – seccional Alagoas também enviou representante ao local.
A UVZ informa que a iniciativa tem como finalidade a transferência do gatil instalado no local para revitalização da praça, mas lembra que nesse momento, a principal preocupação dos órgãos envolvidos é com a segurança dos gatos que vivem no espaço.
“Iniciamos essa discussão para que possamos buscar, conjuntamente, uma solução que possa assegurar a transferência dos gatos que vivem no local com responsabilidade e primando pelo bem-estar desses animais. Ou seja, a praça só poderá voltar a ser um espaço de convivência da comunidade, quando for definido um espaço adequado para abrigar o gatil”, explica o coordenador geral da Unidade de Vigilância em Zoonoses, Marcos Vasconcellos.
Para o representante da Secretaria Executiva do Gabinete do Prefeito, Fabio Palmeira, a ocupação da praça pelos gatos representa um problema crônico que atenta contra a saúde e dignidade dos animais e a saúde da população do entorno, além de desvirtuar a atribuição de uso do espaço público.
“A Praça da Sé tem um problema que se arrasta há mais de 15 anos e preocupa as instituições que se ocupam de minimizar os efeitos causados pelos abandonos e maus-tratos contra animais. Há mais de 120 gatos no local que recebem, dentro das limitações, cuidados e atenção por parte de ONGs, sob supervisão da Comissão de Bem-estar Animal da OAB, que está sempre atenta, orientando e fiscalizando. Mas a presença desses animais no local representa um problema de saúde pública, além de obstruir a utilização do espaço de convivência da população”, comenta Fabio Palmeira.
Ele explica que a solução para o caso será decidida em conjunto com os demais órgãos municipais. “Estamos conversando com os órgãos que têm atribuições pertinentes ao caso e dentro de 15 dias devemos nos reunir outra vez para avaliar a situação, de modo a garantir dignidade àqueles animais e a reativação daquele espaço público a seu devido uso e função, que é o convívio social, hoje obstruído no local por esse grave problema em que pessoas, de forma criminosa, descartam esses gatos diariamente no local”, afirma.
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