Impostos dos combustíveis gera atrito na Assembleia Legislativa
Oposição e situação protagonizaram debate acalorado durante sessão
Não é de hoje que governadores e o Governo Federal travam uma batalha quando o assunto é o valor do combustível.Tal discussão chegou à Assembleia Legislativa do Estado (ALE) que gerou um debate entre oposição e situação nesta quinta-feira (07).
Olavo Calheiros (MDB) criticou a postura a do presidente da Câmara Federal que propôs mudança no calculo do ICMS. “Hoje, temos certeza absoluta que são políticos os motivos que levam o presidente da Câmara dos Deputados a referendar a posição do presidente da República, a investir contra a sobrevivência econômica e financeira do Estado".
O discurso ganhou apoio de Francisco Tenório (PMN) e Ronaldo Medeiros (MDB).
“Só interessa aos grandes importadores e ao ministro (da Economia), Paulo Guedes, que tem milhões em dólares depositados em contas nos Estados Unidos”, falou Tenório.
Medeiros criticou a política adotada pelo Governo Federal. "Na atual gestão do presidente Bolsonaro, não é só a gasolina que aumenta; o desemprego e a fome também estão aumentando pela falta de competência para gerir a economia”, acusa Medeiros.
Logo em seguida, foi a vez da oposição se posicionar.
Davi Davino Filho (PP) parabenizou Lira pela iniciativa, afirmando que o presidente da Câmara está procurando uma solução para a crise econômica que assola o País.
Davi Maia (DEM) ressaltou a crise econômica. “Estamos num momento de crise econômica, então todo mundo tem que fazer sua parte. Não é só chegar no bolso do cidadão e retirar”.
Apoiador do Governo Federal, Cabo Bebeto (PTC)apontou a culpa para o Estado. “A antecipação do ICMS é a grande malvadeza do Estado com o comerciante, seja ele qual for. Tenho certeza que se houvesse uma redução do ICMS ainda assim aumentaríamos a arrecadação”.