Jovem é ouvido pela polícia e confessa ameaças de morte à pastora
Suspeito está sendo indiciado pelos crimes de ameaça, intolerância religiosa e homofobia
Nesta terça-feira (28), um jovem de 25 anos, que reside em Maceió, foi ouvido pela Polícia Civil e confessou ter feito as ameaças de morte à pastora da Igreja Batista do Pinheiro, Odja Barros, por meio das redes sociais. A motivação foi a realização de um casamento homoafetivo entre duas mulheres.
O inquérito policial foi concluído hoje. A delegada Luci Mônica, responsável pelo caso, informou que o autor das ameaças foi identificado, localizado e ouvido pela Polícia Civil na manhã de hoje. Segundo Luci Mônica, ao ser interrogado, o suspeito confessou a autoria das ameaças contra a pastora Odja.
“Em longo depoimento ele disse que não concorda com casamento de pessoas do mesmo sexo, como também não concordava com ateus. Disse ser uma pessoa cristã, e que era um teólogo, um estudioso da bíblia, e por isso não concordava com estas práticas”, revelou a delegada.
A autoridade policial disse ainda que, ao ser perguntado sobre a arma usada na ameaça à pastora, o homem disse que não era dele e que foi uma imagem que alguém o teria enviado, também pelas redes sociais.
Luci Mônica revelou que para identificar o suspeito, além dos policiais civis da Delegacia do 9º Distrito Policial, teve a colaboração da equipe da Delegacia de Crimes Cibernéticos, ligada à Divisão Especial de Investigação e Capturas (Deic) e do Grupo Especial de Apoio à Investigação (Geai), da PCAL.
Ela adiantou ainda que com a conclusão, o suspeito está sendo indiciado pelos crimes de ameaça, intolerância religiosa e homofobia, e o inquérito policial será enviado à Justiça.
Conforme as investigações, nas mensagens enviadas à pastora, um homem, dizendo ser religioso, a ameaça de morte e chega a dizer que iria atirar na cabeça dela.