Justiça

Acusado de chacina em Guaxuma vai a júri popular após seis anos

Homem é suspeito de ter assassinado todos exceto um dos filhos de uma família inteira

Por 7Segundos com Assessoria 18/02/2022 15h03 - Atualizado em 18/02/2022 15h03
Acusado de chacina em Guaxuma vai a júri popular após seis anos
Homem será julgado por júri popular - Foto: Reprodução

Um homem identificado como Daniel Galdino Dias ,acusado de assassinar quase uma família inteira no ano de 2015 em um sítio no bairro de Guaxuma, em Maceió, vai a Júri Popular no 3º Tribunal do Júri da Capital no dia 24 de março deste ano.

Galdino é acusado de realizar o crime conhecido como “Chacina de Guaxuma”, que aconteceu na madrugada do dia 8 de novembro do ano de 2015. A chacina foi realizada no Sítio do Senhor Péo, em Guaxuma. Apesar do caso ter ocorrido a cerca de 6 anos atrás, o réu foi pronunciado apenas em 2019.

O acusado ainda recorreu na Câmara Criminal no Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL), mas o TJ resolveu manter a decisão.

A Chacina de Guaxuma


Na madrugada do oitavo dia do mês de novembro de 2015, foram assassinados o casal Evaldo da Silva Santos e Jenilza de Oliveira Paz, os filhos de nove e dois anos. O outro filho, A.J.O.S., sofreu tentativa de homicídio, mas conseguiu evitar o agressor.

De acordo com os autos, a primeira vítima foi Evaldo, que saiu do sítio na companhia do acusado para fazer um trabalho. Durante o trajeto, Daniel teria surpreendido a vítima com golpes desferidos por instrumento corto-contundente em seu corpo, sendo vários golpes nas costas. A vítima ainda teve a mão amputada e jogada em uma vegetação próxima.

Em seguida, Daniel teria retornado à residência das vítimas e arrancado Jenilza de sua casa, ocasião em que a amarrou em uma das bases de concreto de um galpão em construção e a assassinou com vários golpes de instrumento corto-contundente.

Na ocasião, as crianças, que estavam no local, atenderam aos pedidos da mãe e fugiram, se escondendo no matagal. O choro do filho mais novo teria denunciado o paradeiro das crianças, que foram atacadas pelo réu. Apenas o menino de cinco anos resistiu aos ferimentos e, posteriormente, reconheceu o acusado.