Caso Jonas: familiares e advogados de PMS presos quebram o silêncio
Cinco militares são acusados de sequestrar o pedreiro em outubro de 2021
Familiares dos cinco policiais militares presos acusados de sequestrar, assassinar, e ocultar o cadáver do servente de pedreiro, Jonas Seixas, falaram sobre a experiência durante o julgamento dos PMs.
Leni de Azevedo, mãe de Thiago de Azevedo, diz que o filho é inocente e que entrou na corporação por amor à profissão.
“A gente tem que ver a sociedade chamando nossos filhos de bandidos quando a gente sabe que eles não são”, afirma Leni.
O advogado que defende os militares, Raimundo Palmeira, diz que faltam provas para manter os agentes presos.
“Trata-se de um processo onde não há a mínima base pelo menos indiciária de que esta vítima (Jonas) esteja morta”, diz o advogado.
Raimundo ainda diz que há testemunhas que afirmam que o pedreiro também não teria sido torturado pelos PMs.
Os policiais estão presos desde o dia 21 de março de 2021. O advogado da família de Jonas espera que caso vá para júri popular.