Conselho Municipal de Direitos da Cidadania LGBT elege sete organizações para compor órgão
A eleição foi realizada nesta terça-feira (03) e definiu sete organizações de direitos humanos
Nesta terça-feira (3), o Conselho Municipal de Direitos da Cidadania LGBT de Maceió realizou a eleição das organizações da sociedade civil que irão compor o órgão. Sete delas foram escolhidas através de voto direto e uma permanece na suplência, durante o biênio de 2022 q 2024. A eleição aconteceu na Fundação Municipal de Ação Cultural (FMAC), no Centro de Maceió.
Inscreveram-se as organizações da sociedade civil que executaram, em suas ações, a defesa dos direitos e cidadania de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais, Transgêneros e demais diversidades de gênero e sexual especificada na sigla LGBTIAP+, em qualquer segmento de atuação de garantia e proteção dos direitos de cidadania, comprovadamente sem fins lucrativos e que desenvolvem suas atividades em Maceió.
Veja quais são as Organizações da Sociedade Civil que formarão o Conselho Municipal
- ArtGay (Articulação Brasileira de Gays, Bissexuais e homens trans em Alagoas)
- Associação LGBT Arco Íris
- Associação Mães da Resistência
- Vida (Centro de Cidadania e Direitos Humanos)
- Rede Gay do Brasil
- CODEBENTES (Conselho Comunitário de Desenvolvimento Social do Bairro Benedito Bentes)
- Rede Trans do Brasil
Segundo o presidente da Comissão Eleitoral e coordenador de Diversidade Sexual da Secretaria Municipal de Assistência Social (Semas), Rafael Gomes, houve uma renovação de cerca de 70% das entidades participantes do Conselho Municipal.
A Rede Gay do Brasil trabalha com a garantia dos direitos e proteção do público gay desde 2018, em Maceió, e foi eleita para a integrar o Conselho. O representante da entidade, Dino Alves, falou sobre o momento democrático e a importância da participação ativa, junto à gestão pública.
"Essa eleição é fundamental para que a sociedade civil tenha participação nas políticas públicas e os segmentos sejam representados. A população LGBTQIA+, precisa ter esses espaços para apresentar propostas e colaborar com a gestão pública, por isso é importante a participação", explicou Dino Alves.
Para o coordenador geral da Art Gay em Alagoas, Gygy Lima, o objetivo da organização será fazer valer as leis e os direitos do público LGBTQIA+, durante este, que será o primeiro biênio de atuação da entidade no Conselho Municipal.
"É muito significante a nossa participação aqui. É a primeira vez que a ARTGAY de Alagoas compõe o Conselho e para o movimento é importante para que possamos agir e cobrar do governo municipal os nossos direitos. E além de fazer valer as leis em Maceió, em harmonia com as organizações que participam do Conselho, esse trabalho integrado leva direitos a todos", destacou Gygy.
Conselho
O Conselho Municipal de Direitos da Cidadania LGBT tem por finalidade a formulação e a construção de diretrizes e políticas públicas, em âmbito municipal, voltadas para a defesa dos direitos deste segmento da população maceioense.
A entidade também fiscaliza e cobra o cumprimento da legislação que assegura os direitos de cidadania LGBT.
A posse dos novos conselheiros está marcada para o dia 18 de maio de 2022, às 9h, no Museu da Imagem e do Som (MISA) no Jaraguá.
Últimas notícias
Agente da Polícia Militar de São Paulo dispara acidentalmente contra a própria perna
Michelle visita Bolsonaro na superintendência da Polícia Federal em Brasília
PF cumpre mandado de busca e apreensão sobre suspeita de fraude no Enem
Mano Walter publica vídeo emocionante em homenagem à sogra que faleceu sábado (22)
Duas motocicletas colidem de frente e deixam três feridos em Craíbas
Idosa fica ferida após acidente envolvendo motocicletas em Santana do Ipanema
Vídeos e noticias mais lidas
“Mungunzá do Pinto” abre os eventos do terceiro fim de semana de prévias do Bloco Pinto da Madrugada
Família de Nádia Tamyres contesta versão da médica e diz que crime foi premeditado
Motociclista perde controle e cai na AL 220, em Limoeiro de Anadia
Ex é presa suspeita de matar médico em Arapiraca; ela o acusou de estuprar a filha deles
