Moradores dos Flexais reivindicam direito a realocação de famílias afetadas por afundamento do solo
O protesto busca chamar a atenção do Poder Público para que uma tragédia em massa seja evitada

Os moradores dos bairros Flexal de Baixo e Flexal de Cima organizaram um protesto na noite desta terça-feira (17). Os manifestantes buscam a inclusão de seus imóveis no mapa que indica as áreas de risco, as quais precisam ser desocupadas, devido a mineração na região pela Braskem.
O protesto foi iniciado por volta das 16h30, mas os moradores fecharam a avenida que fica em frente a Praça Lucena Maranhão por volta das 18h. À TV Pajuçara, o representante das famílias que buscam por realocação, Kaio Fragoso, disse que a manifestação dos moradores dos Flexais busca chamar a atenção do Poder Público.
"Estamos protestando hoje por conta da morosidade para tomar uma decisão sobre os moradores dos Flexais. Já estamos aqui há muito tempo e todos os estudos possíveis já foram feitos. Até a Defesa Civil já deu um parecer dizendo que as pessoas precisam ser realocadas e outros órgãos também já deram o parecer. A Câmara de Vereadores, através dos representantes da comissão dos bairros em afundamento, também deu um parecer de que a população precisa ser realocada. Só o Ministério Público Estadual não toma uma decisão", frisou.
A luta pela realocação por moradores de bairros afetados pela extração de sal-gema por parte da mineradora Braskem foi iniciada há anos. A população do Bebedouro, Bom Parto, Farol, Pinheiro e Mutange foi realocada após uma luta intensa pelos direitos das famílias afetadas, mas a região dos Flexais foi classificada apenas como área de monitoramento. Por estar fora do mapa de desocupação, os moradores não podem fazer parte do Programa de Compensação Financeira e Apoio à Realocação, criado pela mineradora para prestar assistência às famílias que foram obrigadas a saírem de suas casas sem planejamento prévio.
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