Funcionário é afastado após ser transfóbico contra estudante da Ufal
Caso aconteceu no Restaurante Universitário do Campus A.C Simões
A Universidade Federal de Alagoas (Ufal) se pronunciou na manhã desta quinta-feira (2) sobre um caso de transfobia ocorrido no Restaurante Universitário (RU) do Campus A.C Simões, em Maceió.
Em uma nota publicada em suas redes sociais, a Ufal afirma ter tomado o conhecimento do problema na última terça-feira (31) e optou por abrir um processo administrativo contra o funcionário de uma empresa terceirizada, acusado de tratar com preconceito uma aluna morada da Residência Universitária Alagoana (Rua).
De acordo com a nota publicada, a Universidade afirma não tolerar qualquer tipo de comportamento homofobico dentro ou fora de sua instituição.
“A estudante alega ter sido vítima de tratamento homofóbico por parte do funcionário durante atendimento realizado no RU no dia de ontem. Informamos, de antemão, que repudiamos qualquer espécie de ataque homofóbico, seja ele ocorrido dentro ou fora do espaço universitário”, publicou a Ufal.
Apesar de ter utilizado o termo “homofobia”, que é quando se pratica um crime de ódio ou se nutre um preconceito contra pessoas homossexuais, amigos da vítima esclareceram se tratar de um caso de transfobia, quando se nutre um preconceito ou se pratica um crime de ódio contra pessoas transexuais, indivíduos cujo gênero designado ao nascer não contempla de fato quem a pessoa é.
Segundo a Ufal a empresa terceirizada responsável pelo funcionário foi recomendada a afastar o funcionário envolvido no caso de suas funções no RU e uma reunião com todos os trabalhadores do restaurante será realizada a fim de reforçar a necessidade de respeitar todas as pessoas que ali passarem.