CRF/AL alerta população sobre riscos de se automedicar para tratar alergias
Antialérgicos podem ter efeitos colaterais consideráveis

As mudanças climáticas ocasionadas pela chegada do inverno em Alagoas costumam desencadear crises alérgicas na população, por conta da baixa nas temperaturas. Com isso, a automedicação se torna um hábito corriqueiro para tentar aliviar possíveis sintomas alérgicos.
Visando conscientizar os alagoanos sobre o risco de se automedicar, o Conselho Regional de Farmácia de Alagoas (CRF/AL) reforçou a importância de se ter cautela com essa atividade.
“Os medicamentos mais antigos, aqueles de primeira geração dão mais sono e os de segunda geração tem menor sensação de sono e acabam sendo mais tolerados pelos pacientes, pois têm menos efeitos colaterais. Por isso, a minha dica é que você converse com o seu farmacêutico pra ver qual o melhor medicamento pra você”, informou farmacêutica Sabrina Neves.
Sabrina lembra que deve existir um cuidado especial com este medicamento quando ministrado aos pacientes idosos porque com a sonolência pode se elevar o risco de quedas e a condutores de veículos ou operadores de máquinas que podem sofrer acidentes.
Ela ressalta que os descongestionantes nasais, que acabam sendo usados para congestão nasal, que é um quadro que acompanha rinite que pode causar dependência. “Estudos mostram que, com medicação apropriada, orientação e educação adequadas, as alergias respiratórias podem ser bem controladas com prejuízo mínimo da qualidade de vida do paciente”, afirmou.
Alergias
De acordo com Sabrina, este período do ano contribui bastante para o aparecimento de alergias respiratórias. “No Brasil prevalência de rinite é de cerca de 33% em crianças com idade escolar de 6-7 anos e de 34% na faixa etária de 13 a 14 anos e quanto a asma, o Brasil é o 8º país do mundo com maior quantidade de casos”, comentou.
De acordo com ela, as alergias respiratórias são multifatoriais, causadas pela interação de fatores genéticos e exposição a fatores ambientais, como por exemplo, poeira doméstica, ácaros, fungos, epitélio, saliva e urina de animais, barata e pólens.
“Nos períodos de inverno e primavera, seja pelo aumento da umidade que leva a proliferação de fungos característicos do inverno, ou pelo aumento de pólen, característico da primavera há uma tendência a aumento de crises em pessoas com asma e rinite alérgica”, disse.
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