Familiares aguardam liberação do corpo para sepultar criança de 5 anos espancada pelo pai
Mãe da criança se casou com o suspeito aos 14 anos e, aos 19, deixou a criança sob a guarda dele e foi morar no RJ
Os familiares de Allexia Sophia, de cinco anos, estão aguardando a liberação do corpo pelo Instituto Médico Legal (IML) para fazer o sepultamento da criança. Ela morreu na noite dessa terça-feira (19) no Hospital Geral do Estado (HGE), após ter sido vítima de espancamento, supostamente causado pelo pai e pela madrasta. O caso aconteceu em São Miguel dos Campos.
Sabrina, de 21 anos, mãe da vítima, mora no Rio de Janeiro e veio à Alagoas para reconhecer o corpo. Em entrevista à TV Pajuçara, ela contou que casou com o pai da criança quando tinha 14 anos e chegou a ficar com ele por quase cinco anos.
"Em 2020, deixei a Allexia com ele e fui para o Rio. A gente tinha se separado. Estava grávida de outro bebê de outro relacionamento, que hoje tem dois anos. Não tinha condições de levá-la, era muito nova. Fui morar com minha mãe, que me deu a oportunidade de ir pra lá. Então a deixei sob a responsabilidade dele, porque sempre me passou muita confiança, era muito conhecido por todos e sempre foi amoroso com ela", relatou.
Para Sabrina, o caso teria começado com a madrasta, mas não sabe quem de fato foi o principal culpado. "Não dá pra entender. Duas vezes minha filha pediu para vir buscá-la, porque estava com saudade e não era bem cuidada. Quando cobrei do pai, ele me garantiu que estava tudo bem e, por confiar tanto nele, acreditei".
A mãe explicou que, nesse período, não veio à Alagoas porque não tinha emprego. Ela só arrumou um há cerca de nove meses e estava se planejando para vir visitá-la no final do ano, quando pretendia levá-la para passar férias no Rio de Janeiro. O pai não tinha a guarda de Allexia, ela ficou com ele por causa de um acordo que tinha com Sabrina.
A Prefeitura de São Miguel dos Campos se colocou à disposição da família, por meio do conselho tutelar e da rede de proteção à criança e ao adolescente. Segundo informações de uma representante do órgão, o local onde Allexia morava não apresentava riscos e nem situação de vulnerabilidade. Além disso, todos os vizinhos estão revoltados com a situação e pedindo justiça.
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