Prefeitura de Maceió investiu cerca de R$ 8 milhões para auxiliar famílias desabrigadas
Recurso foi usado para pagar auxílios moradia e emergencial, refeições, kits de higiene e limpeza, colchões e kits dormitórios
Após um mês das chuvas que atingiram Maceió, a Secretaria Municipal de Assistência (Semas) continua atuando na realização de ações para o atendimento às famílias vítimas das chuvas. Foram investidos pela Prefeitura de Maceió, aproximadamente, R$ 8 milhões em auxílios moradia e emergencial, refeições, kits de higiene e limpeza, colchões e kits dormitórios.
O recurso garantiu o fornecimento de 130 mil refeições, 7.081 cestas básicas, 11.725 colchões, 11.725 kits dormitório, 2.931 Kits limpezas e 11.725 kits higiene para 4.500 pessoas que ficaram nos abrigos e outras famílias que ficaram desalojadas.
Somente em auxílios moradia e emergencial, a Prefeitura de Maceió já pagou mais de R$ 2 milhões referentes à primeira parcela.
Além destes investimentos, o Município agiu de forma integrada com profissionais que atuam na Semas, Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Secretaria Municipal de Educação (Semed), Segurança Comunitária e Convívio Social (Semscs) e Defesa Civil de Maceió, no atendimento a 4.500 pessoas que tiveram as suas casas invadidas pela inundação da Lagoa Mundaú e perderam seus imóveis.
Para o secretário de Assistência Social de Maceió, Claydson Moura, a união dos servidores municipais representou um comprometimento para resguardar a vida das pessoas.
"A água chegou com muita força na casa das pessoas e causou muitos danos e muita gente perdeu o pouco que tinha. No domingo, por exemplo, quando a lagoa subiu, estivemos pessoalmente nos locais e garantimos o apoio às famílias. A união dos servidores foi muito importante também neste contexto. Posteriormente, a Prefeitura de Maceió já agiu para assegurar às famílias recursos por meio do auxílio emergencial e de moradia”, relatou o secretário.
Claydson Moura lembrou que o Município contabilizou 15 abrigos com 4.500 pessoas que recebiam assistência da prefeitura em três refeições por dia, além de todo o suporte.
“Nós chegamos a ter 15 abrigos com 4.500 pessoas e todas recebiam as três refeições do dia, além de lanches. Receberam também colchão, kits com travesseiro e lençol, kits de higiene. Não deixamos de dar suporte em nenhum momento, mesmo com os servidores cansados, alguns exaustos. Foi um trabalho de muita dedicação e eu agradeço a todos que ajudaram a quem mais precisava", disse Claydson Moura.
Assistente social, Raabe Alcântara trabalhou durante este período nos abrigos estruturados pela Semas nas escolas municipais.
“Foi grande trabalho e precisamos de equipes para dar suporte nos abrigos, de equipe técnica para atender e fazer o cadastro das famílias para a liberação dos benefícios e do administrativo para a liberação de kits de higiene, de alimentação, cestas básicas e colchões. Todos os esforços foram feitos para que as famílias não fossem desamparadas”, explicou.
Fábio Cavalcante, do setor de transporte da Semas, lembra que foram dias de muito trabalho, mas a atuação integrada facilitou a assistência para as pessoas.
“A cada hora era uma situação diferente para resolver. Uma correria tremenda, mas unimos esforços para atender a todos, pessoas realmente necessitadas. Foram situações que tocaram o coração da gente e nos deixou muito emocionados”, disse Fábio.
Cadastro
As famílias que estavam nos abrigos foram cadastradas para receber os auxílios moradia e emergencial. No total, foram repassados 2.574 cheques do auxílio moradia no valor de R$ 250 e 2.574 cheques do auxílio emergencial de R$ 500 para que as famílias recomeçassem a vida com mais dignidade. As famílias receberam os dois benefícios no valor de R$ 750.
A dona de casa, Alrenir Maria, ficou 15 dias no abrigo montado na escola Anaias de Lima, no bairro do Vergel. Ela morava num barraco perto da lagoa que inundou. Mês passado, ela recebeu a primeira parcela dos auxílios moradia e emergencial e agora está morando em um lugar melhor com seus cinco filhos.
“Ficamos duas semanas no abrigo. Não passamos nem fome, nem frio. Recebemos comida, alimentação, roupas e calçados. Se sensibilizaram muito com a nossa situação. Fomos muito bem assistidos. Agora estou feliz, porque estamos no nosso cantinho”, disse Alrenir.
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