Em entrevista concedida ao programa "Na Mira da Notícia", o candidato ao governo de Alagoas, Fernando Collor (PTB), disse que originalmente iria disputar pelo Senado Federal, mas que o chamado de aliados e pessoas próximas o levou para a corrida pelo governo.

Durante a entrevista, Collor comentou que sua candidatura não era planejada e, inclusive, teria sido "obra do destino". “O destino nos conduz, sobretudo na política, e dá certos rumos que às vezes não planejamos seguir”, declarou.

Além disso, o candidato comentou que pessoas próximas dele entre pequenos e grandes empresários, produtores rurais e outros apoiadores o estariam encorajando a participar da disputa pelo cargo de governador. "Todos falando assim 'você tem que ser candidato ao governo' e eu fui ouvindo isso".

Ao ser questionado sobre outras razões pela sua candidatura, Fernando Collor parte da influência também foi o fato que o mesmo queria montar um palanque para o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), em Alagoas.

“Em geral, nos estados, os palanques dos candidatos a presidente são sempre coordenados pelo candidato ao governo que o apoia”, disse Collor, pontuando que o candidato à reeleição na presidência não teria palanque em AL.

Ao ser questionado sobre as críticas que fazia a Bolsonaro no início do mandato do presidente, Fernando Collor negou e afirmou que apenas dava sugestões para o governo.

“Eu apenas dava sugestões, pois via que o governo não estava construindo uma base parlamentar que lhe desse sustentação política”, alegou o candidato ao governo.

Collor também afirmou que, como ex-presidente da República, as sugestões vinham de sua própria experiência. “Eu fui afastado da presidência da República em função de não ter dado atenção à composição majoritária dentro do Congresso Nacional de deputados e senadores que apoiassem as propostas e os projetos [do Collor]”, comentou o ex-presidente.

Confira a entrevista no programa "Na Mira da Notícia" na íntegra: