Polícia

Corpo de alagoana desaparecida há oito anos é localizado em Minas Gerais

Identificação aconteceu após inserção do DNA da família no banco de perfis genéticos de Alagoas

Por 7Segundos com Assessoria 30/08/2022 14h02 - Atualizado em 30/08/2022 15h03
Corpo de alagoana desaparecida há oito anos é localizado em Minas Gerais
Laboratório genético da Perícia Oficial - Foto: Assessoria

Os restos mortais de Mary Valdilene dos Santos Soares foram identificados pela Polícia Cientifica de Alagoas, após a inserção dos perfis genéticos do filho e da mãe dela no Banco Nacional de Perfis Genéticos, em consonância com a política nacional de buscas de pessoas desaparecidas.

A informação foi confirmada pela perita odontolegista Claudia Ferreira, chefe do núcleo de Identificação Humana, do Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima e pela perita criminal Marina Mazanek, administradora do Banco de Perfis Genéticos, do Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística de Alagoas. A identificação está sendo divulgada após a conclusão dos laudos e a comunicação oficial à família da pessoa desaparecida.

Segundo o filho da vítima, que prefere não se identificar, a mulher foi para o estado de Minas Gerais a procura de uma oportunidade emprego no final do ano de 2012. Ele explicou que inicialmente ela sempre mantinha contato com ele e a avó materna, falando sobre o trabalho e a nova vida.

No dia 17 de agosto de 2014, ela fez o último contanto com os familiares, ligou dizendo que estava indo morar em outro município com um tal de Ronaldo, um mineiro que era caminheiro e companheiro dela na época, mas que a família não chegou a conhecer. Depois dessa ligação, ela ainda chegou a informar que estava indo para outra cidade, mas, nunca mais entrou contato com o filho e a mãe.

O filho ainda explicou que sempre tentava entrar em contato com a mãe, chegou a ligar várias vezes para número do celular dela, mas sempre dava desligado. O tempo foi passando e a família continuava sem nenhuma informação, aumentando a aflição, tristeza e ansiedade da família para obter informações sobre o paradeiro de Mary Valdilene.

Foi quando em julho do ano passado, o filho assistiu uma matéria na televisão sobre a campanha Desaparecidos e ligou para o IML de Maceió que passou todas as informações sobre como funcionava o projeto. Ele então foi até a unidade de medicina legal, onde foram coletados dados pessoais e o material genético dele.