Corpo de alagoana desaparecida há oito anos é localizado em Minas Gerais
Identificação aconteceu após inserção do DNA da família no banco de perfis genéticos de Alagoas
Os restos mortais de Mary Valdilene dos Santos Soares foram identificados pela Polícia Cientifica de Alagoas, após a inserção dos perfis genéticos do filho e da mãe dela no Banco Nacional de Perfis Genéticos, em consonância com a política nacional de buscas de pessoas desaparecidas.
A informação foi confirmada pela perita odontolegista Claudia Ferreira, chefe do núcleo de Identificação Humana, do Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima e pela perita criminal Marina Mazanek, administradora do Banco de Perfis Genéticos, do Laboratório de Genética Forense do Instituto de Criminalística de Alagoas. A identificação está sendo divulgada após a conclusão dos laudos e a comunicação oficial à família da pessoa desaparecida.
Segundo o filho da vítima, que prefere não se identificar, a mulher foi para o estado de Minas Gerais a procura de uma oportunidade emprego no final do ano de 2012. Ele explicou que inicialmente ela sempre mantinha contato com ele e a avó materna, falando sobre o trabalho e a nova vida.
No dia 17 de agosto de 2014, ela fez o último contanto com os familiares, ligou dizendo que estava indo morar em outro município com um tal de Ronaldo, um mineiro que era caminheiro e companheiro dela na época, mas que a família não chegou a conhecer. Depois dessa ligação, ela ainda chegou a informar que estava indo para outra cidade, mas, nunca mais entrou contato com o filho e a mãe.
O filho ainda explicou que sempre tentava entrar em contato com a mãe, chegou a ligar várias vezes para número do celular dela, mas sempre dava desligado. O tempo foi passando e a família continuava sem nenhuma informação, aumentando a aflição, tristeza e ansiedade da família para obter informações sobre o paradeiro de Mary Valdilene.
Foi quando em julho do ano passado, o filho assistiu uma matéria na televisão sobre a campanha Desaparecidos e ligou para o IML de Maceió que passou todas as informações sobre como funcionava o projeto. Ele então foi até a unidade de medicina legal, onde foram coletados dados pessoais e o material genético dele.
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