Nesta terça-feira (14), o candidato a governador Rui Palmeira (PSD) foi entrevistado na rádio 96FM, Na Mira da Notícia. O candidato comenta sobre a possibilidade de um segundo turno nesta eleição e afirma que tem convicção que ele estará presente. 

O ex-prefeito também falou sobre a sua candidatura, desde que foi anunciada até os dias de hoje: “Eu faço uma campanha de forma coerente, com os pés no chão”. Também disse que: “Os alagoanos não vão tolerar qualquer tipo de abuso econômico e político nessas eleições”.

Para o candidato, se tornar o governador do Estado de Alagoas significa “muita responsabilidade”. Ele traçou sua jornada na política e afirmou que agora é o momento de chegar ao governo do Estado de forma coerente e responsável, com humildade, mas com a certeza que estará no segundo turno.

Palmeira disse que a população alagoana pode esperar de sua candidatura é a responsabilidade, relembrando seu planejamento durante seu mandato como prefeito e afirmando que a primeira medida de seu governo seria a criação do Auxílio Alagoas. “Alagoas é o Estado brasileiro onde mais pessoas passam fome, mais de 30% da população”, afirma o candidato. 

Caso Rui Palmeira seja eleito, foi afirmado que para melhorar a educação do Estado algumas medidas serão mantidas: “O que tá dando certo, a gente vai manter. Comigo não tem picuinha política”. 

Para melhorar a área da saúde, o candidato falou que “vamos precisar de concurso público pra saúde, vamos precisar de equipamentos para os hospitais”. A proposta é levar 7 policlínicas regionais para o interior do Estado. 

Durante seu mandato como prefeito, Rui Palmeira entregou duas UPAs (Trapiche e Benedito Bentes), mais de 20 novos equipamentos de saúde, quatro Unidades Docentes Assistenciais (UDAs) e a Central de Armazenamento de Vacinas.

Ainda falando sobre os concursos públicos, o candidato avisa que convocará as pessoas que estão na reserva técnica dos Concursos Públicos para Polícia Militar, para depois pensar em novos concursos. 

O candidato também comentou sobre o a política de incentivo fiscal em Alagoas, dizendo que, para ele, está equivocada. Para ele quanto mais distante de Maceió e menor o IDH do município, maior tem que ser o incentivo para interiorizar o desenvolvimento, focando em médias empresas.

Para a agricultura familiar, Rui Palmeira afirmou que “não é preciso inventar a roda, é só da o que o agricultor precisar”. Além disso, ele diz que é preciso de concursos pela falta de profissionais no setor. “Isso é fomentar o comércio local, a agricultura local, o dinheiro vai girar aqui”. 

Em relação ao piso da enfermagem, Palmeira diz que é totalmente justo e ele é favorável a decisão. Sobre o HGE, ele diz que existe um problema sério de gestão, afirmando ser um modelo que não está dando certo. “A gente tem que botar ordem no HGE”, ele conclui. 

Sobre o sistema penitenciário alagoano, o candidato afirma que é um problema histórico e crônico em Alagoas, afirmando ser outra área que precisa de concursos públicos. É necessário da uma estrutura melhor para os agentes penitenciários do Estado. 

Rui Palmeira conclui a entrevista falando sobre o segundo turno e diz que acha uma falta de respeito os adversários faltarem os debates eleitorais. “Já faço um apelo para que Paulo Dantas e Rodrigo Cunha não fujam dos debates. Vão lá, porque é importante. Não pra mim, Rui Palmeira, mas para o povo de Alagoas”. 

As eleições para Governador esse ano acontecem no dia dois de outubro.