Homens com membro pequeno são neuróticos e ruins de cama? Entenda
Novo estudo avalia a primeira impressão das pessoas de acordo com o visual peniano dos homens, e como isso pode afetar no sexo
“O que seu pênis diz sobre você?”. Essa pergunta foi a premissa de um estudo feito por um grupo de estudantes da universidade New Mexico Highlands, que tinha como objetivo entender como o visual de genitália masculina era capaz de interferir na hora do sexo.
Para isso, os cientistas mostraram fotos de 24 pênis com diferentes tamanhos, circunferências e quantidade de pelos pubianos. Após os participantes observarem, respondiam a algumas perguntas, como “este é um pênis atraente?” ou “Essa pessoa é extrovertida?”.
Ao final do estudo, os homens com um tamanho ou circunferência menor de pênis foram avaliados como neuróticos, menos abertos a novas experiências e piores na cama; enquanto os mais “bem dotados” foram vistos como extrovertidos, sexualmente ativos e mais conscientes.
Contudo, a pesquisa mostra o que o visual peniano pode trazer como primeira impressão — o que não exprime, necessariamente, a realidade. No Brasil, por exemplo, a média dos pênis é entre 12 e 16 centímetros, e especialistas afirmam que, na hora H, pouco importa o tamanho do órgão, mas sim saber usá-lo.
“O tamanho importa? Não necessariamente. Saber usar é mais importante. Claro que isso não leva em consideração homens que tenham o pênis atrofiado ou coisas do gênero. Mas, a partir dos 10 cm já é uma boa medida”, afirma a educadora sexual Karol Rabelo em entrevista anterior ao Metrópoles.
Sem contar que, em média, o canal vaginal tem entre 8 e 10 centímetros. Ou seja, a não ser que a intenção seja atravessar a parceira, um pinto de mais de 20 centímetros pode ser altamente superestimado.
“O orgasmo feminino geralmente é clitoriano, o que significa que elas nem precisam da penetração para ter satisfação. Além disso, costuma-se reclamar de um pênis muito grande, já que pode ser desconfortável”, explica, em entrevista anterior, o coordenador do departamento de sexualidade da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU), Carlos Teodósio Da Ros.