Maceió

Novos mapas das áreas de risco auxiliam atuação da Defesa Civil

Documentos contêm áreas de risco e pontos de lona em todas as grotas de Maceió

Por Secom Maceió 31/10/2022 16h04
Novos mapas das áreas de risco auxiliam atuação da Defesa Civil
Novos mapas das áreas de risco auxiliam atuação da Defesa Civil - Foto: Secom Maceió

O Centro Integrado de Monitoramento e Alerta da Defesa Civil de Maceió (CIMADEC) confeccionou novos mapas das grotas existentes em todos os bairros da capital. Didáticos, os mapas foram criados com o objetivo de auxiliar os setores na atuação e identificação de cada área de risco com suas especificações, como a criticidade do risco e as encostas que têm aplicação de lona.

São 100 encostas situadas em oito complexos de riscos, contendo 214 pontos de lona distribuídos entre 29 bairros de Maceió, sendo eles Antares, Barro Duro, Bebedouro, Benedito Bentes, Canaã, Chã de Bebedouro, Chã da Jaqueira, Cruz das Almas, Farol, Feitosa, Fernão Velho, Garça Torta, Gruta de Lourdes, Guaxuma, Ipioca, Jacarecica, Jacintinho, Jardim Petrópolis, Ouro Preto, Pescaria, Petrópolis, Pinheiro, Pitanguinha, Riacho Doce, Santo Amaro, São Jorge e Serraria.

Segundo o coordenador geral da Defesa Civil, Abelardo Nobre, as informações detalhadas e atualizadas irão dar aos agentes operacionais uma visão melhor em campo.

“Atuamos diretamente nesses pontos de risco e os agentes já conhecem bem esses locais, mas, com os mapas de cada área e as informações detalhadas esse trabalho vai ficar ainda mais completo, diminuindo inclusive nosso tempo de resposta em situações de emergência”, enfatiza.

Além de auxiliar nas ocorrências diárias, os mapas são parte do trabalho preventivo, para auxiliar a Defesa Civil na produção das melhores estratégias para atuação em cada área, com suas respectivas particularidades.

A coordenadora do CIMADEC, Caroline Vasconcelos, explica que os mapas foram confeccionados bem ampliados, para que os Núcleos Comunitários de Defesa Civil (NUDEC’s) também possam utilizá-los.

“Cada NUDEC receberá o mapa da área que reside, com pontos de referência e com as sinalizações pertinentes para identificação de cada ponto”, explica.

Caroline ressaltou, ainda, a importância da integração de dados disponibilizados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), do Plano Municipal de Redução de Risco (PMRR) e da colaboração entre o CIMADEC e as instituições voltadas a estudos territoriais e monitoramento de desastres como é o caso do Centro de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), que atualizou o banco de dados geográficos voltados à criticidade (grau de risco) para cada encosta e bairro de Maceió, possibilitando a criação de informações vitais para a utilização de todos na gestão de risco.