Universitário é esquartejado e tem corpo colocado dentro de mala em Aracaju

O estudante de odontologia Henrique José de Andrade Matos, 22 anos de idade, mortos, esquartejado e colocado em malas para ser desolvado será sepultado, neste domingo (18), em Cícero Dantas (BA). Tanto ele quanto o outro estudante universitário, principal suspeito pelo crime, são naturais daquela cidade baiana e moravam no mesmo apartamento, no bairro Farolândia, zona sul de Aracaju.
A Polícia ainda desconhece o motivo do assassinato. Chocada com a barbaridade do homicídio, a família da vítima esteve na capital sergipana para a liberação do corpo no Instituto Médico Legal: “Ele era filho único. Os pais estão desolados”, afirma Gorete Matos, tia de Henrique José.
Segundo a Polícia, o estudante confessou o crime logo após ser preso. Ainda de acordo com as informações policiais, depois de matar o colega de apartamento, ele teria esquarterjado o corpo, colocado em malas e chamado um carro de aplicativo para desová-lo, mas o motorista desconfiou de manchas de sangue e informou ao porteiro do condomínio que pediu ajuda da Polícia.
Preso, o acusado foi levado para a Delegacia Plantanista, enquanto a equipe técnica da Secretaria da Segurança Pública providenciou a remoção dos restos mortais para o IML, localizado na Grande Aracaju.
Responsável pelo inquérito que investiga o crime, a delegada Juliana Alcoforado informou que, após matar o colega, o acusado foi a uma loja e comprou algumas serras para desmenbrar o corpo de Henrique José e colocá-lo em malas.
Os policiais chamados pelo porteiro também encontraram outras partes do corpo escondidas numa área do prédio onde são guardadas máquinas. Juliana disse acreditar que num curto espaço de tempo seja possível explicar o que de fato aconteceu dentro do apartamento.
Amigos desde criança
Entrevistada pelo site G1/Sergipe, dona Gorete Matos disse que o sobrinho e o acusado se conheciam desde criança, sempre estudaram juntos e se transferiram para Aracaju, há cerca de três anos, visando estudarem numa universidade particular. “Moravam no apartamento, meu sobrinho, esse colega e um outro menino. Aqui na cidade, está todo mundo em choque. Ninguém sabe explicar o que aconteceu”, afirma.
A tia também contou que Henrique José e a mãe se falaram pela última vez na noite de sexta-feira (16): “Um dos colegas, que também morava no apartamento, chegou aqui em Cícero Dantas ontem e eles dois chegariam hoje [sábado]. Henrique disse a mãe que ia chegar um pouco tarde, porque iria ao shopping comprar algumas coisas. Depois disso, ela não conseguiu mais falar com ele”, frisou Gorete.
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