Educação

Reitor da Ufal avalia reunião com Lula como positiva: ''reconstrução do país''

Ao todo, mais de 100 gestores participaram da conversa com Lula nesta quinta-feira (19)

Por 7Segundos com informações da Agência Brasil 19/01/2023 15h03 - Atualizado em 19/01/2023 16h04
Reitor da Ufal avalia reunião com Lula como positiva: ''reconstrução do país''
Josealdo Tonholo - Foto: Divulgação

Classificada como o "encontro da civilização", a reunião entre o presidente Luís Inácio Lula da Silva (PT) e os reitores de universidades e institutos federais teve uma avaliação positiva por parte de Josealdo Tonholo, dirigente da Universidade Federal de Alagoas (Ufal).

Ao todo, mais de 100 gestores participaram da conversa com Lula nesta quinta-feira (19). "Foi para reatar os laços de compromisso que o Governo Federal tem com a educação tecnológica e superior. O presidente deixou muito claro que quer a parceria das universidades para reconstrução do país, sob a ótica que estão trazendo", relatou Tonholo.

Em outras palavras, como explicou o reitor da Ufal em conversa com o portal 7Segundos Maceió, isto significa que as universidades precisam ter uma recomposição de infraestrutura, de pessoal, e de uma reformulação do sistema de ciência e tecnologia. "Lula quer as instituições atuando com mais força junto às comunidades".

Tonholo também chamou atenção para o fato que a reunião aconteceu com menos de 20 dias de governo, enquanto que o último encontro com um chefe do Executivo Federal havia sido ainda na gestão de Dilma Rousseff em 2015; ou seja, foram oito anos sem este tipo de diálogo entre as partes. "O presidente prometeu que essas conversas serão periódicas, pelo menos uma vez por ano, e coletivas, como foi a de hoje".

Saída das trevas e autonomia das instituições de ensino

Lula disse aos reitores que esse era o começo de um novo momento. “Sei do obscurantismo que se viveu nos últimos 4 anos, e eu quero dizer que estamos saindo das trevas para voltar à luminosidade de um novo tempo”. Segundo ele, o governo buscará oferecer uma educação de qualidade, alinhada ao “novo mundo do trabalho” e às necessidades da sociedade.

“As universidades têm que participar junto aos empresários, sindicatos, governo, para a gente desvendar o que vai fazer para colocar as pessoas no mercado de trabalho”, conclamou, citando a falta de qualificação de trabalhadores para ocupar funções que exigem conhecimento em tecnologia.

Lula afirmou ainda que, durante todo seu mandato, a autonomia das universidades será garantida, com a nomeação dos reitores escolhidos pela comunidade acadêmica. “Vocês terão o direito de ser responsáveis, porque quem é eleito para ser reitor deve ter responsabilidade com o dinheiro, com a administração e com o zelo da universidade”, disse.