Mercado de trabalho alagoano ainda é fechado para pessoas trans
Estado foi um dos únicos do país a não abrir vagas ou captar profissionais
O estado de Alagoas foi um dos únicos do país a não registrar iniciativas privadas de emprego para transexuais e travestis no ano de 2022. Os dados divulgados pela TransEmpregos revelaram uma carência de iniciativas no mercado de trabalho.
No ano passado, 4.002 oportunidades foram anunciadas no país e 1.113 profissionais foram contratados. Nenhuma dessas pessoas foi empregada em Alagoas.
Além do estado alagoano, o Maranhão também ficou de fora da lista. As demais Unidades da Federação registraram oportunidades de trabalho específicas para esta população.
De acordo com o levantamento, de uma forma geral, a maior parte das pessoas captadas possuía o ensino médio completo, sendo as mulheres trans (62.51%) a maioria, em segundo lugar estão os homens trans (59.22%) e por último as travestis (55.75%).
Com relação a cor da pele ou raça, a maior parte desses trabalhadores foi negra (48.43%) e em segundo lugar, foram brancos (47.70%). Já amarelos (1,91%) e indígenas (0,81%) foram o grupo menos contratado.