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Maceió Sem Assédio: Capital é a primeira a contar com espaço físico de acolhimento às mulheres em eventos públicos

Ponto fixo na orla da Ponta Verde tem equipe capacitada para atender vítimas de assédio sexual e violência durante o carnaval

Por Assessoria 09/02/2023 14h02
Maceió Sem Assédio: Capital é a primeira a contar com espaço físico de acolhimento às mulheres em eventos públicos
Campanha Maceió Sem Assédio, que faz parte do programa Salve Mulher, atuará pela primeira vez nas prévias e no carnaval da capital. - Foto: Célio Júnior/Secom Maceió

Com intuito de garantir o direito à proteção das mulheres em ambientes públicos, a campanha Maceió Sem Assédio, que faz parte do programa Salve Mulher, atuará pela primeira vez nas prévias e no carnaval da capital. Com um ponto fixo instalado na orla de Ponta Verde, mulheres vítimas de violência, importunação ou assédio sexual podem contar com as equipes do Gabinete de Políticas Públicas para Mulheres da Prefeitura de Maceió e receber acolhimento, informação e direcionamento sobre a realização da denúncia.

O local possui uma equipe multidisciplinar composta por advogados e psicólogos que atende a vítima com um protocolo humanizado. Além do espaço fixo na orla marítima, que vai ficar até o mês de março, a campanha Maceió Sem Assédio estará presente nos cinco polos do carnaval criativo da capital, que vai do bairro de Jaraguá até Ipioca, Pontal, Benedito Bentes e Fernão Velho.

Maceió é pioneira quando se trata de um espaço físico de prevenção e conscientização a violência contra mulher nas festividades públicas. Do Maior São João do Litoral do Brasil aos jogos da Copa do Mundo, Réveillon e Verão Massayó, as equipes seguem presentes com ações educativas para orientar, capacitar e distribuir selos, adesivos e panfletos nos estabelecimentos que adotaram a campanha junto à Prefeitura de Maceió.

“Precisamos lembrar que a cada segundo uma mulher é assediada no Brasil. Em cada 11 minutos uma mulher é violentada sexualmente. Alagoas merece sair do ranking de um dos estados que mais assedia e violentam as mulheres, o carnaval é público, nossos corpos não”, destaca Ana Paula Mendes, coordenadora do Gabinete da Mulher.