O governador Paulo Dantas, em encontro com representantes do Ministério Público Estadual, PGE, BRK, Arsal e prefeitura de Rio Largo, decidiu criar um comitê gestor para acompanhar o andamento da prestação do serviço de saneamento básico na cidade do Rio Largo.

De acordo com o governador, foram realizados três leilões do programa de saneamento, atendendo ao marco legal, para a concessão dos serviços de abastecimento de água e esgotamento sanitário.

“O que acontece é que a prefeitura de Rio Largo, desde o primeiro momento trabalha contra a evolução da oferta de saneamento básico e de distribuição de água potável, mas mesmo assim entendendo isso, promovi uma primeira reunião no palácio, depois o presidente Fernando Tourinho sugeriu essa nova reunião com a presença do prefeito”, disse Dantas.

“Nós vamos criar um grupo de trabalho para que a BRK apresente um cronograma de investimentos dentro das condições que permitem o contrato e a própria capacidade financeira da empresa”, acrescentou o governador.

A prefeitura de Rio Largo informou, por meio de nota, que não existem ações contrárias ao desenvolvimento do abastecimento de água e escoamento sanitário da empresa BRK no município. Mas que há omissão por parte do Estado de Alagoas, desde a época que a Casal operacionalizava essa prestação de serviços.

Ainda de acordo com a prefeitura de Rio Largo, a reunião mediada pelo TJ, tratou da cobrança por parte do município a fim de sanar os problemas emergenciais da população.

O presidente do TJ, Fernando Tourinho, mediou a reunião e destacou que a reunião serviu para encontrar uma alternativa para que a população de Rio Largo não seja prejudicada.

O diretor-presidente da BRK Alagoas, Herbert Dantas, explicou que a empresa passou a ser responsável pela prestação de serviço de abastecimento de água e abastecimento sanitário no município em julho de 2021, mas que de lá pra cá, a BRK teve uma série de dificuldades para implementar as ações e investimentos que vão viabilizar a melhoria do abastecimento de água para a população de forma geral.

“Tivemos situações de vandalismo, de impedimento das nossas equipes de fazer levantamento de campo que foram convidadas a se retirar do município e impedidas de executar o trabalho para que a gente pudesse de fato desenvolver os projetos que vão dar fim a solução de abastecimento de água no município”, disse.