Sesau garante assistência 24 horas às vítimas de abuso durante o carnaval
Rede de Atenção funciona no Hospital da Mulher, com equipe multidisciplinar para apoio integral
Ser constrangido a presenciar, manter ou participar de uma relação sexual não desejada, com atos de intimidação, ameaça, coação e até mesmo com o uso da força, são formas de violência sexual previstas na lei. Em Alagoas, a Secretaria do Estado da Saúde (Sesau), por meio da Regulação da Rede de Atenção às Violências (RAV), garante assistência em saúde para vítimas de violência sexual no período de Carnaval.
Localizada no Hospital da Mulher (HM), no bairro Poço, em Maceió, a RAV funciona 24 horas por dia, prestando atendimento às vítimas desse tipo de violência. O espaço conta com uma equipe multiprofissional, com psicólogos, assistentes sociais, enfermeiros, ginecologistas, pediatras, médicos peritos e policiais civis, promovendo a assistência integral em um único espaço.
O serviço possui também mais três pontos de referência nas unidades de alta complexidade, como o Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, que acolhe pacientes do sexo feminino de até 12 anos e masculino de todas as faixas etárias; o Hospital Ib Gatto Falcão, em Rio Largo, que atende vítimas de ambos os sexos sem distinção de idade; e o Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, que acolhe as vítimas dos 46 municípios do Agreste, Sertão e Baixo São Francisco.
No atendimento às vítimas são disponibilizados serviços de profilaxia das Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST) e do Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV), anticoncepção de emergência, coleta de vestígio, aborto previsto em lei, exames laboratoriais, assessoria jurídica, grupos de apoio e acompanhamento médico e psicossocial, por até seis meses após a violência.
A coordenadora da Regulação da Rede de Atenção às Violências (RAV), Camille Wanderley, destaca que as vítimas não precisam realizar Boletim de Ocorrência para serem encaminhadas para o atendimento de saúde. Mas, enfatiza a importância de denunciar os agressores e combater a subnotificação de casos no Estado.
“No último Fórum de Segurança Publica do Brasil, Alagoas teve um aumento de 23% de casos de violência sexual, o que significa que os alagoanos passaram a ter mais conhecimento sobre a existência da RAV, confiam e estão procurando a unidade para ter esse tipo de atendimento”, ressaltou a coordenadora, explicando que a violência sexual ainda é extremamente subnotificada. Nos anos anteriores, apenas 10% dos casos foram registrados.
Últimas notícias
MPAL aponta violação à separação dos poderes em decisão que manteve portão em rua do Murilópolis
Pais que tatuaram filho de 1 ano para ganhar apartamento se pronunciam
'Pode me expulsar' diz irmã sobre exigência de noiva em casamento
Filha descobre verdade por trás das 'viagens de negócios' do pai
Adolescente de 14 anos é atacado por crocodilo durante pesca em praia
Para aplicar golpe, mulher forja gravidez, desaparecimento e até a morte dos bebês em Maceió
Vídeos e noticias mais lidas
Tragédia em Arapiraca: duas mulheres morrem em acidente no bairro Planalto
Militares lotados no 14º Batalhão de Joaquim Gomes prendem homem suspeito de estrupo de vulnerável
[Vídeo] Comoção marca velório de primas mortas em acidente de moto em Arapiraca: 'perda sem dimensão'
Vídeo mostra momentos antes do acidente que matou duas jovens em Arapiraca; garupa quase cai
