Economia

Cesta básica tem aumento em 14 de 17 capitais do país; Confira Maceió

Maceió apresentou uma diminuição com relação ao mês passado

Por 7Segundos com Agência Brasil 05/05/2023 14h02 - Atualizado em 05/05/2023 15h03
Cesta básica tem aumento em 14 de 17 capitais do país; Confira Maceió
Supermercado - Foto: 7segundos

O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) realizou uma pesquisa que constatou o aumento das cestas básicas em 14 das 17 capitais do país. O órgão não realiza mais a pesquisa em Maceió. No entanto, o 7Segundos pesquisou os valores dos itens da Cesta Básica e percebeu que houve uma queda na capital. 

No mês passado, chegamos ao valor aproximado de R$ 573,00, enquanto no início deste mês de maio, o valor estava mais próximo de R$ 522,00, uma diminuição de quase 9% em relação ao mês de abril.

Por outro lado, as maiores altas foram observadas em Porto Alegre, onde houve elevação de 5,02% no custo mensal da cesta, em Florianópolis (3,65%), em Goiânia (3,53%), em Brasília (3,43%) e em Fortaleza (3,38%).

Em abril, a cesta básica mais cara do país continua sendo a de São Paulo, o que vem acontecendo pelo menos desde o início deste ano. No mês passado, o conjunto dos alimentos básicos na capital paulista custava em torno de R$ 794,68. Em seguida estavam as cestas de Porto Alegre (R$ 783,55), Florianópolis (R$ 769,35) e do Rio de Janeiro (R$ 750,77). Nas cidades do Norte e do Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram registrados em Aracaju (R$ 553,89), Recife (R$ 582,26), João Pessoa (R$ 585,42) e Salvador (R$ 585,99). 

Comparando com a pesquisa realizada pelo 7Segundos vemos que a capital alagoana tem um preço mais baixo em relação as pesquisadas do nordeste.

Com base no valor da cesta mais cara, que no mês de abril foi novamente a de São Paulo, o Dieese calculou qual seria o salário-mínimo ideal no país para cobrir as despesas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Segundo a entidade, o salário-mínimo deveria ter sido de R$ 6.676,11 em abril, ou 5,13 vezes superior ao que o mínimo valia no mês passado (R$ 1.302,00).

Nesta semana, o governo federal anunciou o reajuste no valor do novo salário-mínimo do país: a partir deste mês, ele passa a valer R$ 1.320,00.