Leonardo Dias cobra rigidez em casos de crimes de intolerância religiosa: "é preciso endurecer o código penal"
Durante pronunciamento, Leonardo Dias comentou que a audiência pública teve como principal legado sensibilizar a bancada federal alagoana em Brasília para trabalhar em prol de leis mais severas contra a liberdade religiosa no Brasil

O vereador Leonardo Dias (PL) repercutiu, na manhã desta terça-feira (9), em Sessão Ordinária da Câmara Municipal de Maceió (CMM), a sua participação na audiência pública que discutiu Intolerância Religiosa, na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), realizada nessa segunda-feira (8).
Durante pronunciamento, Leonardo Dias comentou que a audiência pública teve como principal legado sensibilizar a bancada federal alagoana em Brasília para trabalhar em prol de leis mais severas contra a liberdade religiosa no Brasil.
“Foi um momento bom de discussão e ficou muito clara a necessidade de que o Código Penal Brasileiro seja endurecido. É inadmissível que uma pessoa entre em um templo, quebre imagens religiosas e só responda pagando cestas básicas ou prestando serviço comunitário por um mês. A missão que fica é solicitar junto aos deputados federais que o código penal seja revisto com relação a esses crimes.
Leonardo também destacou a importância de estabelecer uma defesa total à liberdade de culto e não apenas punir os casos em que há violência física ou contra símbolos e imagens religiosas.
“Temos que nos atentar a todos os casos de intolerância religiosa, pois nos prendemos muito às agressões ou quebras de imagens. Mas na semana passada um padre foi denunciado por ter feito - durante a Missa - uma pregação mostrando o que a igreja defende com relação a família. Um ator que estava presente denunciou o padre à polícia por pregar o que o Evangelho nos ensina. Eu sei que o mundo que vivemos hoje é diferente daquele que Nosso Senhor pensou para a nossa vida”, pontuou.
O vereador destacou que o direito à liberdade religiosa é uma cláusula pétrea da Constituição brasileira e precisa ser respeitada integralmente, sobretudo sem a interferência do poder estatal.
“Liberdade religiosa não se dá apenas com base na conveniência da humanidade. Essa dicotomia entre Estado e religião pode causar muitos conflitos. Se o Poder Público começar a entrar nos templos para dizer o que pode ou não ser falado ou feito, vai inviabilizar uma cláusula pétrea da nossa Constituição ou o que sobrou dela, já que nos últimos anos temos assistido o Judiciário destruir o bem mais precioso que nós temos, que é a nossa Constituição”, concluiu.
Últimas notícias

Morre empresária arapiraquense Maria de Lourdes esposa de José Mazzarope

Infectologista da Sesau alerta sobre como se proteger de doenças virais respiratórias

Lula reclama do preço do ovo e procura por ‘ladrão’: ‘Alguém está passando a mão’

Indústria de Alagoas pode reduzir captação de mananciais com reúso de efluentes

Paulo Dantas entrega pavimentação em Major Izidoro

Tia Júlia visita obras de reforma e ampliação do CRAS de Palmeira dos Índios
Vídeos e noticias mais lidas

Alvo da PF por desvio de recursos da merenda, ex-primeira dama concede entrevista como ‘especialista’ em educação

12 mil professores devem receber rateio do Fundeb nesta sexta-feira

Filho de vereador é suspeito de executar jovem durante festa na zona rural de Batalha

Marido e mulher são executados durante caminhada, em Limoeiro de Anadia
