TJAL tem mais de 700 ações envolvendo mortes no sistema prisional
Os dados constam de um estudo encomendado pelo Conselho Nacional de Justiça
As mortes ocorridas dentro das prisões brasileiras foi tema de uma pesquisa realizada pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), encomendada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e divulgada nesta segunda-feira (15).
Nos últimos cinco anos, o Tribunal Justiça de Alagoas (TJAL) tramitou 768 ações envolvendo alguma morte no Sistema Prisional do Estado.
O TJ de Minas Gerais lidera a lista com 19.305; seguida do Paraná com 13.254 e São Paulo com 10138. No fim da lista está o TJAP com 1225.
O CNJ reforçou que recorte temporal visou abranger os últimos cinco anos completos, incluindo período anterior e posterior ao início da pandemia, considerando que a covid-19 pode ter impactado de forma importante o funcionamento do sistema prisional e de justiça criminal.
Os dados mais recentes, referentes especialmente aos anos de 2019 a 2021, serão provavelmente mais completos e confiáveis diante dos diferentes estágios de digitalização, padronização e organização das bases de dados judiciais dos tribunais pelo país.
Causa das mortes
As mortes ocorridas dentro das prisões brasileiras são provocadas, em 62% dos casos, por doenças como insuficiência cardíaca, sepse ou infecção generalizada, pneumonia e tuberculose.