Ninguém disse que o acampamento era ilegal, diz general sobre concentração em frente ao QG do Exército
Ex-comandante militar do Planalto ressaltou que militar pedia aos manifestantes para irem "passar o Natal em casa"

O general Gustavo Henrique Dutra, que chefiava o Comando Militar do Planalto (CMP) durante o 8 de janeiro, afirmou nesta quinta-feira (18) que “ninguém disse que o acampamento” em frente ao quartel do Exército em Brasília era ilegal, mas que, mesmo assim, os militares tentaram desmobilizá-lo.
“Em dezembro, com a diplomação do presidente [Luiz Inácio Lula da Silva], o acampamento foi diminuindo e nós aproveitamos essa desmotivação das pessoas para intensificar as medidas de restrição ao acampamento”, afirmou.
O general Gustavo Henrique Dutra, que chefiava o Comando Militar do Planalto (CMP) durante o 8 de janeiro, afirmou nesta quinta-feira (18) que “ninguém disse que o acampamento” em frente ao quartel do Exército em Brasília era ilegal, mas que, mesmo assim, os militares tentaram desmobilizá-lo.
“Em dezembro, com a diplomação do presidente [Luiz Inácio Lula da Silva], o acampamento foi diminuindo e nós aproveitamos essa desmotivação das pessoas para intensificar as medidas de restrição ao acampamento”, afirmou.
A fala foi dada durante a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) dos Atos Antidemocráticos, em andamento na Câmara Legislativa do Distrito Federal.
A participação do general foi feita por um requerimento de convite como testemunha, e não por convocação. Ou seja, ele não era obrigado a comparecer.
Dutra foi à sessão sem a presença de um advogado e explicou que chefiou o Comando Militar do Planalto de 8 de abril de 2022 a 23 de março de 2023.
Ainda sobre a área ocupada no quartel-general, pontuou que o Exército e a Polícia Militar do Distrito Federal sempre trabalharam em conjunto e que a área citada é utilizada é de uso do Exército.
Também disse que desde o mês de outubro, quando o local foi ocupado, houve uma tentativa diária de retirada pacífica do acampamento, com a limitação de acessos, de logística de estrutura e mantimentos, além de retirada de comércio ilegal e furto de água.
Segundo ele, se não ocorressem os atos de 8 de janeiro, a desocupação aconteceria de forma natural na mesma semana, visto que a previsão é que seria uma manifestação pacífica.
PM disse que Exército tentou impedir retirada
O ex-comandante de Operações da PMDF, o coronel Jorge Eduardo Naime, havia dito à CPI que o Exército teria tentado impedir a retirada das pessoas acampadas do local fazendo uma barreira. Além disso, a corporação havia destacado que estaria ocorrendo prostituição, estupro e uso de drogas.
Quando perguntado sobre os crimes alegados pela PM, Dutra ressaltou que o Exército não tomou conhecimento de possíveis ocorrências, e que houve punição pelos órgãos de segurança pública de atos pontuais como caso de brigas.
Esclareceu ainda que nos dias 6 e 7 de janeiro começaram a chegar ônibus com manifestantes e o Exército impediu a instalação de novos acampamentos, fechando o Setor Militar Urbano (SMU).
Ele negou fatos divulgados pela imprensa sobre supostos atritos entre o comando militar e a PM de Brasília.
Quanto ao número de militares de prontidão no dia 8 de janeiro no batalhão da guarda presidencial, disse: “Nós tínhamos uma companhia, um grupo de 120 homens, e na base do CMP, outro grupo de 120 homens”.
“Desde o início da manifestação mantínhamos nessa situação de prontidão no SMU duas companhias, ou seja, dois grupos de 120 homens para intervirem em eventuais necessidades.”
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