Na tarde de hoje (13), a juíza Fabíola Feijão, da 2ª Vara de Marechal Deodoro, proferiu uma decisão em relação ao policial da reserva José Pereira da Costa, acusado de matar o empresário italiano Fabio Campagnola após uma briga em seu estabelecimento no início deste ano. A magistrada negou mais um pedido de liberdade apresentado pela defesa do acusado, que alegava grave problema de saúde como justificativa para a soltura.

A juíza não acatou os argumentos da defesa, destacando que o militar apresenta grave problema de saúde, e marcou a primeira audiência de instrução do caso. Segundo o advogado Marcelo Medeiros, que atua como assistente de acusação representando a família da vítima, a audiência está agendada para o próximo dia 4 de julho.

A defesa de José Pereira da Costa sustentou que a prisão preventiva seria ilegal, pois o acusado teria se apresentado espontaneamente à delegacia. Além disso, alegou o excesso de prazo na tramitação do processo e ressaltou o câncer do policial, afirmando que ele necessita de tratamento domiciliar.

Porém, tais argumentos foram considerados infundados pela acusação. O advogado Marcelo Medeiros contratou um parecer médico especialista, o qual demonstrou de forma clara que não há gravidade no estado de saúde do militar José Pereira. Segundo Medeiros, a defesa estaria tentando induzir o juízo ao erro para obter a liberdade provisória do acusado.

O caso

Fabio Campagnola foi morto a tiros no dia 3 de janeiro após uma discussão entre ele e o PM sobre a instalação de um carrinho de churros, na porta da sorveteria do italiano.