“Sou perseguido político”, diz Pablo Marçal após operação da PF
Investigações da Polícia Federal apontam que ex-candidato à Presidência e seu sócio fizeram doações milionárias suspeitas às campanhas de 2022
O ex-candidato à Presidência da República Pablo Marçal disse que se considera “perseguido político” após ser alvo de uma operação da Polícia Federal (PF) nesta quarta-feira (5). “Agora, oficialmente, sou declarado um perseguido político no Brasil”, afirmou em nota divulgada em suas redes sociais.
Marçal foi o principal alvo de uma operação na PF na manhã desta quarta. Segundo a PF, ele e seu sócio realizaram doações milionárias a campanhas eleitorais, sendo boa parte dos valores remetidos posteriormente às próprias empresas das quais são sócios.
A operaçãobatizada de “Ciclo Fechado” investiga crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita eleitoral e lavagem de dinheiro ocorridas durante as eleições de 2022.
Os policiais federais cumpriram sete mandados de busca e apreensão nas casas dos investigados e nas sedes das empresas supostamente envolvidas, em Barueri (SP) e Santana de Parnaíba (SP).
“Coloco tudo à disposição e acredito que a Justiça Eleitoral usará da firmeza da lei para cessar essa revolta instaurada sobre mim”, completou.
Pablo Marçal
Marçal se lançou candidato a presidente pelo Partido Republicano da Ordem Social (Pros) nas eleições de 2022. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE), no entanto, negou a candidatura dele, mantendo a decisão da cúpula do próprio partido, que decidiu pela retirada da candidatura do influenciador e empresário.
O embate jurídico sobre a candidatura de Marçal envolveu a troca no comando do Pros. No início de agosto do ano passado, a direção da sigla decidiu revogar a candidatura do influenciador após uma ala da legenda defender o apoio a Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no primeiro turno das eleições e retomar o controle do partido.
A Procuradoria-geral Eleitoral concedeu parecer favorável à candidatura de Pablo Marçal, que declarou bens que somam mais de R$ 97 milhões. No julgamento do TSE, porém, os ministros acompanharam o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo, e consideraram válida a decisão da direção nacional do Pros que retirou a candidatura do candidato.
Em suas redes sociais, Pablo Marçal se manifestou dizendo que a operação é “uma investigação eleitoral sobre as doações lícitas, que movimentamos para usar as aeronaves e veículos de propriedade empresarial do grupo societário que faço parte com o escopo eleitoral”.
“Quero ressaltar que a perseguição política engendrada contra a minha pessoa, é fruto do pacote que todos estão sofrendo por terem apoiado o presidente Bolsonaro. Claramente existe uma tentativa de silenciar as vozes daqueles que defendem a liberdade nessa nação”, completou.
*Publicado por Léo Lopes, com informações de Elijonas Maia
Últimas notícias
Homem de 25 anos morre afogado em açude de São Luís do Quitunde
Helicóptero com duas pessoas cai em pesqueiro no interior de São Paulo
Cemitério sumido há 200 anos abriga 100 mil corpos de escravizados na Bahia
Homem é assassinado no bairro Petrópolis, em Maceió
Professores fazem a primeira edição da Prova Nacional Docente
Homem é flagrado “pegando carona” na parte de baixo de ônibus em Maceió
Vídeos e noticias mais lidas
Tragédia em Arapiraca: duas mulheres morrem em acidente no bairro Planalto
Militares lotados no 14º Batalhão de Joaquim Gomes prendem homem suspeito de estrupo de vulnerável
[Vídeo] Comoção marca velório de primas mortas em acidente de moto em Arapiraca: 'perda sem dimensão'
Vídeo mostra momentos antes do acidente que matou duas jovens em Arapiraca; garupa quase cai
