Mais de 1200 mulheres já pediram medida protetiva em AL em 2023
Segundo o levantamento, em comparação com o mesmo período de 2022, houve um aumento de 60%

A delegada Ana Luíza Nogueira, coordenadora das Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher (DEAMs), informou nesta segunda-feira (17) que, de acordo com a Assessoria Técnica de Estatísticas e Análise Criminal da Polícia Civil, em Maceió, no primeiro semestre deste ano houve 1.223 requerimentos de Medidas Protetivas de Urgência (MPUs) efetivados pelas Delegacias Especializadas de Atendimento à Mulher da capital.
Segundo o levantamento, em comparação com o mesmo período de 2022, houve um aumento de 60% nos requerimentos. Em 2022, foram 709 MPUs protocoladas.
Isso representa, de acordo com a delegada, um número maior de todas as solicitações de Medidas Protetivas de Urgência na capital durante todo o ano de 2022, em que houve 1.130 pedidos de MPUs protocolados no Poder Judiciário.
“Em 2022, já houve um aumento de 75% em comparação com o ano de 2021 em requerimentos de MPUs”, afirmou.
“Esse aumento nos pedidos e consequente aumento de produtividade das delegacias especializadas demonstram a eficácia da atuação da Polícia Civil no enfrentamento à violência doméstica e familiar contra a mulher, sobretudo com a criação do Núcleo Especializado de Atendimento à Mulher 24h (NEAM) por determinação do delegado-geral de Polícia Civil, Gustavo Xavier”, disse a delegada.
Desde o funcionamento 24 horas do NEAM foram efetivados 1.315 procedimentos de violência doméstica e familiar, com atuação célere e acompanhamento multidisciplinar.
Além disso, houve modificação na nomenclatura das delegacias especializadas da mulher para Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher (DEAM), em consonância com padronização nacional.
Também foi criada no âmbito da Polícia Civil, a Coordenação Especializada das DEAMs, com o objetivo de dar celeridade e efetividade às ações da polícia judiciária nesse tipo de investigação criminal.
A delegada Ana Luiza Nogueira enfatiza a importância de efetivar a instrumentação de medidas visando à salvaguarda da integridade física das mulheres vítimas de violência, tidas pelos tribunais superiores como hipervulneráveis.
“A maior procura às unidades especializadas demonstra uma maior confiança da sociedade nos órgãos de Segurança Pública”, concluiu a delegada.
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