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Edilene Lobo, primeira mulher negra no TSE, toma posse na Corte

Advogada será ministra substituta no tribunal e terá mandato de dois anos

Por 7Segundos com CNN Brasil 08/08/2023 19h07
Edilene Lobo, primeira mulher negra no TSE, toma posse na Corte
Edilene Lobo, ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE - Foto: Reprodução/Youtube

A advogada e professora Edilene Lobo tomou posse nesta terça-feira (8) como ministra substituta do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ela é a primeira mulher negra a integrar o tribunal em mais de 90 anos de existência da Justiça Eleitoral.

A cerimônia de posse lotou completamente o gabinete do presidente da Corte, ministro Alexandre de Moraes. Participaram cerca de 230 convidados, além de integrantes do TSE e de outros tribunais.

Moraes disse ser uma “grande alegria” e “honra histórica” dar posse para a primeira ministra negra da Corte.

O magistrado também disse que a ministra é “símbolo de respeito” à diversidade e à mulher negra.

A advogada foi nomeada ao posto no final de junho, pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a partir de lista tríplice aprovada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Edilene Lobo ocupará a vaga da chamada “classe de juristas”, em que os indicados são escolhidos a partir de nomes enviados pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). O mandato no TSE é de dois anos, podendo haver uma recondução.

Edilene Lobo é doutora em Direito Processual pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas) e mestre em Direito pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). É professora da graduação e do mestrado em Direito da Universidade de Itaúna. No passado advogou para o diretório do Partido dos Trabalhadores mineiro.

O TSE é composto por sete ministros e seus respectivos substitutos. Os titulares são: Alexandre de Moraes, Cármen Lúcia, Nunes Marques, Benedito Gonçalves, Raul Araújo, André Ramos Tavares e Floriano de Azevedo Marques.

Os substitutos são: André Mendonça, Dias Toffoli, Gilmar Mendes, Isabel Gallotti, Antonio Carlos Ferreira e, agora, Edilene Lobo. Há uma vaga aberta na classe dos juristas pela saída de Maria Claudia Bucchianer, no começo de agosto.