Rodrigo Cunha pede atualização de informações sobre áreas afetadas pela mineração da Braskem
Na reunião, o senador apontou a necessidade de um monitoramento mais intensivo da região afetada pelo afundamento do solo em Maceió
O senador Rodrigo Cunha (Podemos) se reuniu em Brasília com representantes da CPRM (Serviço Geológico do Brasil). Na reunião, o senador apontou a necessidade de um monitoramento mais intensivo da região afetada pelo afundamento do solo em Maceió – mais especificamente os bairros do Mutange, do Bebedouro, do Bom Parto e do Pinheiro – com a necessidade da atualização dos mapas das áreas afetadas, com o governo federal prestando contas à população sobre os desdobramentos dos efeitos deste desastre ambiental.
“Precisamos que a CPRM atualize os mapas e forneça informações atuais do nível de comprometimento das áreas afetadas pela mineração da Braskem. Regiões que afundaram e causaram um dos maiores desastres ambientais do país, com prejuízos e dores para milhares de famílias. Na reunião não só fiz este pedido ao Serviço Geológico do Brasil como também anunciei que requeri, oficialmente, estas informações a esta empresa, inclusive convidando o presidente da CPRM e equipe para nova visita e inspeção em Maceió”, destacou Cunha.
Além de pedir providências à CPRM, Rodrigo Cunha também solicitou mediante ofício informações à Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (SEDEC). No documento protocolado ao secretário nacional Wolnei Wollf Barreiros, o senador afirma que se faz “essencial – por um compromisso com a transparência com a população – que sejam atualizadas as informações essenciais à população afetada. É o caso da necessária atualização do Mapa de Risco, apontando as regiões que necessitam de cuidado especial devido à subsidência (afundamento). Tal atualização renova o compromisso do órgão público com a preservação de vidas”, diz o texto assinado pelo parlamentar.
A ambos os organismos federais, Rodrigo Cunha destaca que “além disso, é essencial o acesso aos dados que demonstrem a evolução da subsidência nestas áreas, tanto acerca do quanto de subsidência foi identificada e, principalmente, qual foi a velocidade identificada nestes fenômenos”. Foi o trabalho de Rodrigo Cunha o responsável por desvendar os culpados pelo afundamento dos bairros, inclusive com a CPRM a investigando o caso e culminando em uma ampla audiência pública realizada em Brasília ainda em 2019. A audiência acelerou o processo de responsabilização da Braskem e de pagamento de indenizações às famílias e empresários.