Após atuação do MPAL, homem é condenado a mais de 24 anos de reclusão pela morte de Gleydson Bras
A promotora do caso acredita que a condenação do réu representa uma resposta não apenas para a família que vive o luto, mas também para toda a sociedade.
Tese apresentada pelo Ministério Público de Alagoas é acatada pelo Conselho de Sentença, resultando na condenação de Alyx Tarciano Conceição Pereira a 24 anos e seis meses de reclusão por homicídio duplamente qualificado. Ele foi o mandante no assassinato de Gleydson Bras dos Santos Oliveira, mais conhecido como Goma, crime que ocorreu em janeiro de 2021 em Maceió.
O Conselho de Sentença acatou a tese do MP em sua integralidade, a de homicídio duplamente qualificado por cometimento do crime mediante emprego de recurso que dificultou a defesa da vítima, além de motivo torpe. Tarciano também foi condenado solidariamente ao pagamento de R$ 110 mil aos familiares da vítima a título de valor mínimo de compensação pelos danos morais sofridos pela morte de seu familiar.
A promotora de Justiça Adilza de Freitas destaca que o crime cometido contra Gleydson deixou consequências graves e irreparáveis para sua família. Os dois filhos da vítima terão que crescer sem a presença da figura paterna em suas vidas. “Já os pais do Gleydson se submetem até hoje a tratamento médico e psicológico, não são mais os mesmos. Não há palavras para descrever a dor da perda de um filho”, pondera a promotora.
Ela acredita que a condenação do réu representa uma resposta não apenas para a família que vive o luto, mas também para toda a sociedade. “No plenário do Tribunal do Júri defendemos o mais importante de todos os direitos, que é o direito de viver. O Conselho de Sentença, ao condenar o réu, representa a sociedade, externando que não aceita esse tipo de comportamento criminoso”, afirma.
Entenda o caso
No dia 17 de janeiro de 2021, a vítima encontrava-se na Praia da Sereia, no bairro Riacho Doce, acompanhada de seis familiares. Ao final do passeio, enquanto aguardava um carro por aplicativo para retornar à sua casa, Gleydson foi surpreendido por dois homens em uma motocicleta: Jefferson da Silva Vicente, o condutor; e Danilo da Silva, que efetuou disparos contra a vítima, resultando em sua morte.
De acordo com os autos do processo, a dupla agiu em nome de Alyx Tarciano, líder de uma facção criminosa que opera o tráfico de drogas na região do Vale do Reginaldo. Ele teria tomado conhecimento de uma ameaça de vingança proferida por Gleydson e, por esse motivo, teria agido contra a vítima. Gleydson culpava o réu pela morte de seu primo, versão confirmada pelo relato de declarantes e testemunhas no processo.
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