Rafael Brito diz ser contra anistia para crimes cometidos no 8 de Janeiro
“Não podemos passar a mão na cabeça de ninguém”, disse Brito
O deputado federal Rafael Brito (MDB), que integra a CPI dos Atos Golpistas, disse, por meio de suas redes sociais, que é contra uma nova espécie de Lei da Anistia utilizada após a Ditadura Militar, para perdoar os crimes cometidos no 8 de Janeiro.
O deputado informou que boa parte dos integrantes da comissão são contra qualquer tipo de amenização dos crimes cometidos.
“A oposição continua batendo na tecla de que os atos cometidos em oito de janeiro foram vandalismo causado pela omissão do próprio governo. Tá mais do que provado que os atos não começaram ali, em oito de janeiro”, apontou Rafael Brito.
O parlamentar apontou que o governo anterior alimentou a tentativa de golpe quando descredibilizou a imprensa e o sistema eleitoral brasileiro.
“O Brasil perdeu uma oportunidade muito grande de se livrar da Ditadura com a Lei da Anistia. Esta lei permite que, hoje, pessoas que cometeram crimes naquele momento venham aqui no Congresso e homenageie torturadores como heróis”, disse.
Rafael Brito disse que não se pode vislumbrar qualquer tipo de anistia. “Não podemos passar a mão na cabeça de ninguém”.
“Não podemos achar normal uma reunião entre um presidente da República derrotado nas urnas e chefes das Forças Armadas, com uma série de minutas e decretos de golpe de Estado para subverter o resultado das urnas”, declarou.
“Posso garantir que a grande maioria dos membros da CPMI, não há nenhum sentimento de passar a mão na cabeça de ninguém, nem de revisitar essa lei que foi tão nociva para nossa sociedade hoje, como foi a Lei da Anistia”, finalizou.