Fábio Costa confirma presença em ato organizado por Bolsonaro e defende sua inocência diante da operação da PF
O deputado federal acredita que Bolsonaro não pode ser preso por uma “suposta cogitação de golpe”
O deputado federal Fábio Costa (PP) confirmou sua presença no ato convocado e organizado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no dia 25 deste mês em São Paulo. Fábio disse, ainda, que não pode haver prisão em “suposta cogitação de golpe”.
O deputado progressista foi entrevistado pelo programa Na Mira da Notícia, que vai ao ar pela rádio 96 FM de segunda a sexta às 18 horas.
Fábio Costa vai participar do ato político organizado pelo ex-presidente Bolsonaro, que foi convocado com o objetivo de ser uma demonstração de força e apoio de seus eleitores neste momento em que “bolsonaristas” dizem que o ex-mandatário tem sido perseguido pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
“Vai ser um evento em defesa da democracia, da liberdade e do Estado de Direito. O devido processo legal precisa ser respeitado no Brasil independente de quem seja o investigado”, apontou o parlamentar.
O deputado avalia que as operações e ações do Supremo não têm ocorrido com a devida normalidade, que todo o processo tem sido atropelado. “Sou contra tudo que vem ocorrendo no Brasil e contra essa suposta tentativa de golpe”.
Fábio Costa, que atuou como delegado, apontou que, no Brasil, se investiga tentativa e execução de crimes. Como, em sua visão, não houve tentativa e muito menos execução, não há o que se investigar.
“A mera cogitação de um ato, no Brasil, não é punida. Caso fosse comprovada a cogitação, não acredito que tenha acontecido, não pode ser punida”, afirmou o deputado.
Fábio Costa aproveitou a oportunidade para criticar a falta de posicionamento da OAB diante das “arbitrariedades” cometidas contra integrantes da Direita, em especial o ex-presidente Bolsonaro.
“Estou vendo uma OAB calada, silenciada, por ter seus próprios interesses. Como eles têm processos correndo na Corte Suprema, ficam com medo de sofrer retaliação”, disse.
Vale ressaltar, que a Polícia Federal encontrou uma minuta de golpe que foi editada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro que decretava Estado de Sítio e a prisão de integrantes do Supremo, como o ministro Alexandre de Moraes.